Apesar de ser contra energia nuclear, Minc não pretende rediscutir assunto

O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que, apesar de ser contra o uso da energia nuclear, vai acatar a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) favorável conclusão das obras da Usina de Angra 3.

Segundo ele, se integrasse o CNPE, assim como fez a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, também teria votado contra a continuidade das obras de Angra 3 e também teria sido derrotado.

Eu sou um adversário conhecido do uso da energia nuclear, como a Marina [Silva] e o [Fernando] Gabeira. Agora eu sou do governo e este assunto foi votado no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O processo já está em andamento, é um licenciamento técnico a cargo do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovábeis] que o concederá -, mas cumprindo o rigor da lei, admitiu Minc.

Carlos Minc afirmou ter suas próprias convicções e lutar por elas e disse esperar que a maior parte de suas bandeiras venham a ser acatadas. Ele afirmou, entretanto, que não irá impor ao presidente (Luiz Inácio Lula da Silva), aos ministros ou aos conselhos existentes todas essas posições contrárias.

Acho que o Brasil é a terra do sol, dos ventos e da biomassa. Mas este caso [a da construção de Angra 3] foi votado, mas tem que ser tratado com o rigor da lei.

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