Anac e Procon divergem na avaliação de vôos atrasados

Por considerar apenas os atrasos acima de uma hora, os boletins sobre a situação nos aeroportos divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reduzem significativamente o percentual de vôos atrasados. O último levantamento desta terça-feira (28) dava conta que entre a meia-noite de ontem e as 10h30, 12,1% dos vôos estavam atrasados e 4,1% haviam sido cancelados. De acordo com a Fundação Procon-SP, no entanto, atrasos superiores a 40 minutos já são considerados acima do tolerável e ferem os direitos do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Desde ontem, a Anac passou a ser a responsável por divulgar os balanços de vôos atrasados nos aeroportos, após o acordo feito na quarta-feira passada entre órgãos do governo e companhias aéreas. Vale lembrar que, antes da crise aérea, a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) considerava anormais os atrasos acima de 20 minutos. Com os recentes problemas nos aeroportos, a empresa começou a dividir os atrasos em blocos de 15 a 30 minutos, de 30 a 45 minutos e acima de 45 minutos.

Situação

A situação mais crítica hoje, segundo boletim parcial da agência é verificada nos aeroportos paulistas. No Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, oito vôos apresentam atrasos de mais de uma hora. Já no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos, passageiros de 11 vôos esperam mais de uma hora.

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