Alckmin quer que cúpula tucana faça reuniões com pré-candidatos

São Paulo – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato a presidente, quer que a cúpula do partido promova reuniões com os todos os pré-candidatos para que cada um apresente as propostas de governo e, só depois, esses líderes definirem quem encabeçará a chapa majoritária da legenda na eleição deste ano.

Favorável à definição do nome pelo colégio eleitoral tucano, Alckmin entende que, ao expor as idéias, cada pré-candidato poderá colaborar com a composição de um programa de governo único da legenda.

"Quero expor minhas idéias e discutir questões substantivas", declarou, após participar do encontro do Fórum dos Secretários Estaduais de Transportes. "A questão fiscal está no centro dos problemas. Por que o Brasil não cresce mais? A carga tributária pesada, os juros maiores do mundo, um governo atual de improvisação e que não tem reformas estruturantes barram o nosso crescimento", afirmou.

Na opinião dele, além levar em conta o conteúdo programático, a eleição deste ano também será decidida com base nos aspectos éticos de cada candidatura. "A questão ética não vai definir quem será eleito, mas será um fator excludente na escolha da candidatura", observou.

Para Alckmin, outros potenciais candidatos da sigla a presidente, caso do prefeito da capital paulsita, José Serra, e do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, deveriam expor os pensamentos à direção da agremiação, como ele pretende fazer. Isso porque Alckmin entende que, para saírem vitoriosos no pleito, os tucanos terão de unir-se em torno da candidatura escolhida. "Sou um homem de partido. Sou a oitava assinatura no documento de fundação do PSDB", citou.

Desta maneira, o governador de São Paulo também respondeu à observação feita na manhã de hoje por Aécio, em entrevista a Rádio Jovem Pan, de que os pré-candidatos deveriam evitar "rompantes de individualismo".

"Estou plenamente de acordo com o governador Aécio. A decisão sobre o candidato deve ser coletiva e eu trabalho para ser o candidato, mas nisso não há nenhum rompante de individualismo", rebateu.

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