O candidato da coligação PSDB-PFL à Presidência, Geraldo Alckmin prometeu neste domingo (15) que vai promover um corte impostos como o PIS e a Cofins incidentes no preço do óleo diesel e na energia elétrica do setor de transportes, caso seja eleito. "Vou reduzir impostos começando pela passagem de ônibus, metrô e trem, que hoje (é formado em sua grande parte) por impostos", destacou, após fazer um corpo a corpo na feira do Capão Redondo, zona Sul da capital paulista. Na sua avaliação, é necessário reduzir impostos porque a população mais pobre é a que acaba onerada.
Alckmin disse também que irá estabelecer um piso nacional para os professores. Indagado se a promessa era um aceno ao apoio do PDT de Cristovam Buarque, o tucano admitiu que o apoio desta legenda é muito importante na campanha para o segundo turno. "Hoje, Dia do Professor, vamos fazer o que o governo Lula do PT não fez, que é aprovar o Fundeb", criticou, referindo-se ao adversário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Alckmin também comentou sobre as críticas feitas à sua família, publicadas esta semana no site do PT, mas retiradas por intervenção direta do presidente Lula. "Isto é típico do PT, que tira proveito, faz uma coisa injusta e depois vem querer dar uma de bom moço", emendou. Ele acusou o governo do PT de aparelhar o Estado, conceder empregos para os companheiros e realizar apenas política partidária. "O PT já teve sua oportunidade e não fez." Indagado em quais setores pretende cortar gastos, caso seja eleito, o candidato foi mais uma vez evasivo. "Pode-se cortar em todas as áreas.
Geraldo Alckmin cobrou mais de uma vez esclarecimentos sobre a origem do R$ 1,7 milhão apreendido há um mês pela Polícia Federal com pessoas ligadas ao PT e classificou de "absurdas" as afirmações de petistas de que foi o PSDB que arquitetou a suposta operação de compra do dossiê Vedoin. "É o fim do mundo, os petistas são pegos em um quarto de hotel com dinheiro sujo e agora vêm com esta conversa mole.