Alckmin contesta dados sobre orçamento da segurança

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira (26) na sabatina promovida pelo Grupo Estado que vai checar a informação da edição do dia 13 de agosto do Estado, que afirma que, até aquele mês, somente 5,97% do orçamento previsto para a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo no ano havia sido gasto. A mesma reportagem dizia que apenas 13,7% do total previsto para a Secretaria de Segurança Pública tinha sido aplicado. Segundo Alckmin, o jornal errou em uma matéria recente ao falar sobre a execução orçamentária do metrô, quando disse que somente 30% da verba destinada no orçamento foi efetivamente gasta.

"Eu vou verificar, porque eu vi uma matéria do Estadão sobre a execução orçamentária do Metrô, de R$ 253 milhões, e isso representa 30% do total do orçamento previsto. Isso aqui é só do orçamento do Estado. Não está contando com o financiamento do JBIC, do BNDES e nem do BID. Então, no caso do metrô, foi investido até agora 70%, e no dia 31 de dezembro, terá sido investido 100%", assegurou. "Vou checar, mas estou fora do governo desde 31 de março.

Alckmin voltou a dizer que os ataques do PCC em São Paulo tiveram um viés político-eleitoral. "Mas é óbvio, é uma guerra de opinião pública para tentar prejudicar. Seqüestraram um jornalista para colocar uma fita na televisão, atacaram bombeiros", afirmou. "Na Colômbia, as Farc nasceram na política e acabaram no crime. No Brasil, o crime está migrando para a política. Eu não tenho medo de cara feia. Nós enfrentamos o problema.

O candidato prometeu que vai lutar pela modificação da lei de execuções penais. "A lei de execuções penais é muito dura com o pequenininho, que superlota as penitenciárias, e fraca com o crime organizado. Vou trabalhar para mudá-la", disse.

Ainda sobre a segurança pública, Alckmin citou que as taxas de latrocínio e homicídio caíram em São Paulo durante sua gestão, os dois grandes complexos da Febem foram substituídos por 74 pequenas unidades, cerca de cem mil pessoas foram presas, o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) foi implementado, milhares de policiais foram contratados e um presídio de segurança máxima foi construído.

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