Ajudar Varig-TAM não é “jogar dinheiro fora”, diz Banco do Brasil

Os credores nacionais da Varig e TAM acreditam numa solução técnica capaz de sanear financeiramente as duas companhias. Segundo o vice-presidente de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com os Investidores, Luiz Eduardo Franco de Abreu, nenhum credor vai colocar dinheiro na nova companhia aérea que será criada a partir da fusão entre a Varig e TAM “a fundo perdido”. “Ninguém vai jogar dinheiro fora nesta operação. Ninguém quer perder dinheiro. O BB e os demais credores só entrarão com recursos neste negócio se houver rentabilidade. Todos vão analisar a qualidade desta operação”, disse Abreu.

Sem dizer quanto cada uma das companhias aéreas deve para o BB, por questões de sigilo bancário, Abreu disse que os credores acreditam numa solução técnica para o saneamento financeiro da Varig e da TAM. “A solução passa pela fusão, que é boa para todos os credores. Nenhum credor tem interesse em que uma das duas companhias deixe de operar. Já imaginou como ficaria o setor de transporte aéreo? O fornecedor de pneus precisa continuar vendendo pneu. A mesma coisa com a empresa que fornece alimentos”, afirmou o vice-presidente do BB.

Segundo ele, apesar da necessidade de avaliar a qualidade desta operação, o BB e os demais credores da Varig e da TAM farão todos os esforços possíveis para ajudar a resolver os problemas financeiros das duas companhias. “Todos os credores vão fazer o suportável para ajudar as duas empresas a sair desta situação?.

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