Agência de Fomento vai criar linha de crédito para empresas de incubadoras

O Governo do Estado vai anunciar nos próximos dias uma linha de crédito inovadora para as empresas tecnológicas que funcionam nas 18 incubadoras instaladas em universidades federais e estaduais em treze municípios do Paraná. A Agência de Fomento do Paraná, ligada à Secretaria da Fazenda, está acertando os detalhes finais do programa, que deve contar inicialmente com R$ 3 a 6 milhões por ano e empréstimos de até R$ 150 mil por empresa.

O consultor de novos projetos da Reparte ? Rede Paranaense de Incubadoras e Parques Tecnológicos, Pedro Mendonça, acredita que os recursos injetados pelo Governo do Estado nas empresas devem gerar de 500 a 600 novos empregos por ano. ?Tudo isso a um custo relativamente baixo, porque se trata de empréstimo com taxa de juros acessível. O setor tecnológico tem potencial para criar muitos empregos, desde que seja estimulado?, acrescentou.

Segundo ele, existem atualmente no Paraná cerca de 150 empresas incubadas, responsáveis pela geração de cerca de 1.400 empregos. ?Além do mais, temos outras 200 empresas graduadas, ou seja: que surgiram nas incubadoras e que hoje tem vida própria. Juntas essas empresas empregam quase 5 mil paranaenses?.

A linha de crédito que está sendo preparada pela Agência de Fomento terá a segurança do Fundo de Aval do Sebrae e do próprio Governo do Estado. ?Entretanto, o aspecto mais inovador do projeto é a segurança do crédito. O governo está fechando acordo para que as incubadoras e a Agência de Fomento possam gerenciar juntas esses créditos. Os recursos terão que ser aplicados conforme o projeto apresentado pela empresa e aprovado pela Agência de Fomento. Isso reduziria e muito o risco de inadimplência?, disse Mendonça.

Os recursos podem ser aplicados como capital de giro, pesquisas e até mesmo em marketing, para que as empresas possam ampliar a venda de seus produtos. Pedro Mendonça acredita que haverá um aumento significativo na produção dessas empresas, proporcionando a contratação no primeiro ano de até 600 trabalhadores. ?E o mais importante: numa linha crescente, porque acredito que, no segundo e terceiro ano, teremos muito mais contratações?, concluiu.

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