A 29.ª Edição do Troféu Gralha Azul premiou 15 espetáculos dos 27 indicados. Tropeço, apesar de não ser indicado em nenhuma outra categoria, levou o prêmio de Melhor Espetáculo.
Os que tiveram o maior número de indicações, Laranja mecânica, com seis e Peter Pan e a terra do nunca, com cinco, ficaram com os prêmios de Melhor Ator Coadjuvante e Coreografia, respectivamente.
Na já tradicional reunião da classe teatral, que acontece todos os anos no Guairinha, era indisfarçável o clima de expectativa em torno da premiação do Troféu Gralha Azul.
Para quem iriam as cobiçadas estatuetas distribuídas pelas dezenove categorias contempladas pelo troféu? Na festa comandada por Bia Reiner e Áldice Lopes, artistas, técnicos e produtores, além de aficionados da arte teatral disputaram os mais de 500 lugares do Auditório Salvador de Ferrante.
Criado em 1974 pelos artistas Yara Sarmento, Waldir Manfredini e pelos saudosos Edson e Delcy D’Ávila em 1974, o prêmio é concedido anualmente aos destaques do teatro paranaense.
Desde 1983 a premiação é realizada pelo Centro Cultural Teatro Guaíra em co-promoção com o sindicato dos artistas (Sated/PR) e dos produtores teatrais (Seped/PR).
Os agraciados recebem uma estatueta em metal concebida pelo artista plástico Ivens Fontoura e uma quantia em dinheiro que varia de acordo com a categoria. A comissão julgadora desta edição foi formada por Annunciada Oswald, Neiva Camargo Iovanovitchi, Milzi Digiovanni Guiz, Vitória Arabela Sahão e Sidne Gaspar.
Confira a lista completa dos premiados:
Melhor Diretor – George Sada, por Entre lágrimas e cutículas.
Melhor Atriz Coadjuvante – Giovana de Liz, por Entre lágrimas e cutículas.
Melhor Atriz – Sonia Bacila, por A gorda e o anão.
Melhor Ator – Ranieri Gonzalez, por Os psicólogos não choram.
Melhor Ator Coadjuvante – Fernando Kadlubsky, por Laranja mecânica.
Texto Original ou Adaptado – Patrícia Kamis, por Nacional kids.
Melhor Espetáculo para Crianças – Teimosinho e Mandão em dois idiotas sentados cada qual no seu barril.
Melhor Direção de Espetáculos para Crianças – Edson Bueno, por Teimosinho e Mandão em dois idiotas sentados cada qual no seu barril.
Melhor Composição Musical – Ary Giordani e Denis Mariano, por Circo mundi.
Melhor Maquiagem – Marcelino de Miranda, por Circo mundi.
Melhor Iluminação – Beto Bruel, por Macho não ganha flor.
Melhor Cenário – Leopoldo Baldessar, por O diabo é meu amigo.
Melhor Coreografia – Carmen Jorge, por Peter Pan e a terra do nunca
Melhor Adereço – Cristine Conde, por Estórias brincantes de muitos paizinhos
Melhor Figurino – Cristine Conde, por Estórias brincantes de muitos paizinhos.
Melhor Sonoplastia – Jader de Oliveira, por Habitues O longo caminho de dois frequentadores de boteco.
Revelação – Mauren Miranda, por Não assim tão longe.
Melhor Espetáculo – Saltimbanco O garanhão da melhor idade.
Técnico do Ano Operador de luz – Adauto Cezar de Oliveira (Magrão).
Prêmio Especial – Wasyl Stuparyk, homenagem aos 50 anos como Artista e Técnico.