The Cult se apresenta em Curitiba

Hoje, Curitiba recebe os quatro músicos ingleses do The Cult, Ian Astbury (vocais), Billy Duffy (guitarra), Chris Wise (baixo), Mike Dimkich (guitarra) e John Tempesta (bateria). Eles trazem ao Brasil a turnê do último trabalho, Born into this e, ainda os clássicos She sells sanctuary, Love removal machine e Painted on my heart.

O último trabalho de estúdio dos rapazes é o oitavo da carreira e foi gravado em 2007. O álbum tem 10 faixas inéditas, todas compostas pela dupla fundadora do grupo, Ian Astbury e Billy Duffy.

Born into this foi aclamado pelos fãs e pela crítica e deixa clara as influências de outras lendas do rock, como Led Zeppelin, AC/DC e The Doors, nas faixas que mesclam a força e agitação do rock-n-roll com algumas baladas e músicas mais lentas.

História

Desde que surgiu, em 1984, na cidade de Yorkshire, na Inglaterra, o The Cult passou por muitas mudanças, desde o nome, passando pelo estilo das músicas e até na formação.

No final dos anos 70s, Ian Astbury montou a banda Southern Death Cult, inspirado no estilo do rock gótico e pós-punk. Por ser mais influenciado pela música dos anos 60s o projeto não foi bem sucedido e terminou no início dos anos 80s.

Foi quando Astbury conheceu o guitarrista Billy Duffy e resolveram montar outra banda, agora chamada Death Cult, com a participação de Jamie Stewart, no baixo, e Ray Mondo, na bateria.

Ainda no mesmo ano, após lançarem o primeiro álbum, Ray deixa banda. Em seu lugar, entra Nigel Preston. E foi com essa formação que o grupo mudou de nome mais uma vez, agora adotando o definitivo título de The Cult.

O primeiro álbum, Dreamtime, classificava a banda como muito eclética, misturando influências do rock gótico, do heavy metal e do rock progressivo. O segundo álbum, Love, é uma homenagem a grandes nomes do rock das décadas de 60 e 70, como Jimi Hendrix, The Doors e Led Zeppelin, e foi gravado em meio a turbulências e novas mudanças na formação da banda.

A dupla fundadora do grupo, Astbury e Duffy, entra em conflito sobre o caminho que as composições da banda deviam seguir. Para resolver o problema, a banda chamou o respeitado produtor Rick Rubin para rearranjar as músicas que estavam sendo gravadas.

Da união de Rubin com o The Cult, nasceu o álbum Electric. Deste momento até a gravação do disco The Cult, em 1994, a banda passou por mais seis mudanças na formação, devido a brigas internas ou envolvimento dos integrantes com outros projetos.

Após o lançamento deste álbum, a banda se separou e Astbury e Duffy investiram em projetos solo. Só em 2000 o grupo decide se reunir, com a gravação da faixa Painted on my heart, para o filme 60 Segundos, e logo em seguida, em 2001, lançaram mais um CD, Beyond good and evil.

A reunião não durou muito e o The Cult fez mais uma pausa na carreira. Neste período, o vocalista foi convidado a participar do projeto The Doors of the 21st century (The Doors do século XXI). Em 2005 o The Cult voltou à ativa, já com uma turnê engatilhada, que resultou na gravação do último trabalho da banda, Born into this, de 2007.

Serviço

Show The Cult em Curitiba. Hoje, as 21h, no Curitiba Master Hall (Rua Itajubá, 143 – Portão). Ingresso: R$ 73 (meia-entrada para estudantes e doadores de um quilo de alimento). Mesa para quatro pessoas a R$ 400 e camarote para 12 pessoas R$ 1.200 (valores não incluem o ingresso). Pontos de venda: quiosques Disk Ingressos dos Shoppings Mueller e Curitiba ou pelo 3315-0808.