Teatro de bonecos com entrada franca é a diversão do fim de semana

Arte e diversão unem-se nas apresentações gratuitas de teatro de bonecos, promovidas nos finais de semana em espaços culturais da Prefeitura Municipal que são administrados pela Fundação Cultural de Curitiba. No Bondinho (Rua das Flores), às 11h de sábado (26), a atração é a montagem ?Luvazine?, de Jorge Miyashiro.  A programação de domingo (27) oferece o espetáculo ?O Trem de Ninguém?, de Bernardo Grillo, com sessão às 11h, no Teatro do Piá (Praça Garibaldi). Também no domingo (27), a peça ?Duende do Lixo?, de Gerson de Andrade, toma conta do Teatro da Maria (Parque Barigüi), a partir das 16h.   

A montagem ?Duende do Lixo? discute questões sociais por meio de bonecos confeccionados com sucata e materiais recicláveis, recorrendo a diferentes formas de manipulação. Criada por Gerson Paulo de Andrade, a peça aborda temas como reciclagem, ecologia, consumismo e trabalho infantil, contando a história de um duende rabugento que vive em um lixão. O espetáculo completa-se com música ao vivo, executada por flauta transversal e instrumentos de percussão construídos com sucata.

Com extenso currículo artístico, Gerson de Andrade é ator e diretor teatral, tem incursões pelas artes plásticas e atua como professor de teatro, além de realizar obras em vídeo. A encenação ?Duende do Lixo? também conta com o trabalho dos atores e educadores Lúcia Helena Martins e Cleber Silvestre que, ao lado de Gerson de Andrade, tratam de assuntos polêmicos e atuais de maneira criativa.

Em ?Luvazine?, Jorge Miyashiro confirma-se como um dos mais originais bonequeiros e um dos melhores manipuladores de luva de Curitiba. O espetáculo, especialmente criado para a temporada 2006 de teatro de bonecos da Fundação Cultural de Curitiba, divulga a delicada arte de interpretar por meio de atores-bonecos. Com personagens como um macaco, um gato e um coelho, Miyashiro desperta nas crianças o interesse pelo teatro.

O espetáculo ?O Trem de Ninguém? propõe, por meio de jogos de cena, a solução de problemas cotidianos. Com direção, texto, roteiro e manipulação de Bernardo Grillo, os bonecos são personagens de situações recheadas de surpresas, suspense e muitas brincadeiras. O poema ?Trem de Ferro?, de Manoel Bandeira, foi especialmente musicado para a peça, com o objetivo de reforçar a proposta lúdica da palavra. Num cenário composto por estação de trem e bilheteria, movem-se bonecos em variadas técnicas de animação, representando maquinista, foguista, cantor e bailarinos que convidam a rir, sonhar e resolver o problema de um trem que não quer sair do lugar.

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