Sobreposições marcam o inverno 2006

Começou ontem, em São Paulo, a 20 .ª Edição São Paulo Fashion Week. O evento acontece na Bienal no Parque Ibirapuera. Quem abriu a grade dos desfiles foi o estilista Ricardo Almeida. Quem encerra é a marca Sommer, na segunda-feira, dia 23. Para os cenários foram utilizados papelão como material simbólico, e a ambientação foi assinada pela cenógrafa Daniela Thomas e pelo arquiteto Felipe Tassara. Na ambientação principal, 3 mil caixas de papelão estavam aplicadas numa extensão de aproximadamente 1 km de paredes, até 7 m de alturas.

De novidades em termos de marcas, temos a estréias de três novas como Patrícia Vieira, Karlla Girotto e Zigfreda e o retorno de uma das marcas fundadoras do evento, Maria Bonita Extra, que participou das duas primeiras edições. As salas de desfiles estão com conceito de transformações, três delas, com estruturas móveis, permitindo interações.

Com uma cartela de cores escuras e riscas de giz, o estilista Ricardo Almeida mostrou sua coleção de inverno 2006. No meio da passarela, um carro Camarro, 1967.

As roupas eram de corte reto, ajustadas no corpo, jaquetas e os paletós de dois botões. Para enfrentar o frio, a sobreposição. A estilista Raquel Davidowicz, para criar a coleção inverno 2006, da Uma, apostou em materiais que dão movimento como seda, tafetá, cambraias de algodão e tricolines stretch. Além disso, algodões pesados com aspectos de alfaiataria, como crepe de Chine de seda e lã de Cashmere, também estavam presentes. Imperaram os tons de inverno. As sobreposições foram usadas tanto no vestuário masculino como no feminino. Os casacos e vestidos com o efeito balonê. Os modelos masculinos usaram botas de cano curto. Os vestidos estavam com o comprimento abaixo do joelho. Vestidos de seda usados com tiras caídas (suspensórios). Os acessórios do desfile foram colares, chaveiros e pingentes em níquel, montados com dezenas de botões e placas, além de cintos e suspensórios.

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