Sheron Menezes contracena com atores que há dois anos ainda eram somente os seus ídolos

Há dois anos, Sheron Menezes era mais uma aspirante a atriz que suspirava diante de seus ídolos da tevê e forrava o quarto com pôsteres de artistas. Não por acaso, a bela negra de Porto Alegre se desmancha em sorrisos quando fala em contracenar com Malu Mader, Cláudia Abreu e Marcos Palmeira em Celebridade. Na novela de Gilberto Braga, Sheron encarna a apaixonada Iara, empregada da glamourosa Maria Clara Diniz, de Malu, que entrega os passos da patroa para o sedutor Marcos, malandro vivido por Márcio Garcia. “Minha vida mudou muito rápido. Sei que batalhei para estar na tevê, mas também tive sorte”, diz a atriz de 20 anos e radiantes olhos cor de jabuticaba.

As mudanças começaram em 2002, quando Sheron foi escolhida para viver a Júlia, de Esperança. A oportunidade na novela de Benedito Ruy Barbosa veio após três anos de sucessivos testes para produções globais. Já em Celebridade, Sheron fez teste para o papel de Jaqueline, que ficou com Juliana Paes. “Mas o Gilberto gostou de mim e me ofereceu a Iara”, emenda a atriz, que jura não se importar em viver outra serviçal. “Ainda estou começando e não posso rejeitar trabalho. Tenho certeza de que ainda vou viver muitos outros tipos”, acredita.

Nome:

Sheron Mancilha Menezes.

Nascimento:

26 de novembro de 1983, em Porto Alegre.

Primeiro trabalho na tevê:

Comercial do óleo Liza, em 1997.

A que mais gosta de assistir na tevê:

“Sou noveleira! E gosto de filmes e documentários, principalmente sobre bichos”.

A que não assiste de jeito nenhum:

“Programas sobre violência. Não vejo nem filme de terror!”.

O que gostaria que fosse reprisado:

A Turma do Balão Mágico e Bozo. “Adorava o Fofão, o Bozo, o Cascatinha…”.

O que falta na televisão:

“Programas infantis como os de antigamente”.

Atuação inesquecível:

Cássia Kiss como Ilka Tibiriçá, em Pedra sobre Pedra, de Aguinaldo Silva.

Ator:

Selton Mello. “Mas é muito cruel escolher um só.”

Atriz:

Débora Falabella.

Com quem gostaria de contracenar:

Glória Pires. “Ia tentar sugar tudo que ela sabe.”

Filme:

Cidade dos Anjos, de Brad Silberling.

Livro:

“Todos de Stanislavski sobre o trabalho de ator”.

Personalidade:

Dalai Lama.

Mania:

“Não durmo de porta aberta”.

Arrependimento:

“Só me arrependo do que não fiz. Tudo que faço é com consciência”.

Vexame:

“Estava começando em Esperança e tinha uma cena de susto. O diretor falou: ?Anda para trás e sai correndo!? Saí pela ?quarta parede? e dei de cara com a câmara. Que vergonha!”.

Projeto:

“Trabalhar muito e viver fazendo o que eu gosto”.

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