Roberto Marinho é sepultado no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – O jornalista Roberto Marinho, presidente das Organizações Globo, foi enterrado ontem no mausoléu da família no Cemitério São João Batista, em Botafogo, no Rio de Janeiro. A cerimônia foi acompanhada por cerca de 300 pessoas entre familiares, amigos, políticos, empresários e personalidades do meio artístico. No momento do sepultamento o jornalista foi aplaudido. Seu filhos, netos e a viúva dona Lily Marinho jogaram pétalas de rosas no túmulo. O cardeal dom Eugenio Sales fez uma oração durante a cerimônia. O cortejo até o cemitério, acompanhado por vários carros, foi feito num carro da Rede Globo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou apenas do velório, acompanhado dos presidentes da Câmara, João Paulo Cunha, e do Senado, José Sarney. O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, também estava na comitiva presidencial que foi ao velório. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso esteve presente.

Dom Eugenio Sales, arcebispo emérito do Rio, celebrou a missa de corpo presente na residência da família. Dona Lily Marinho ficou muito emocionada e se despediu do marido com um beijo. Antes de o caixão ser fechado, o corpo foi coberto com uma bandeira do Flamengo, colocada por um dos netos do jornalista. O presidente das Organizações Globo morreu na noite de quarta-feira, depois de sofrer um edema pulmonar, provocado por uma trombose. Foi velado durante a madrugada apenas por familiares.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial por três dias.

Paulo Pimentel envia condolências

O presidente da Copel, Paulo Pimentel, soltou ontem uma nota de pesar pela morte do jornalista Roberto Marinho. Diz o texto:

“Venho expressar de público minha profunda consternação pelo falecimento do jornalista Roberto Marinho, presidente das Organizações Globo, ocorrido anteontem. Empresário criativo, dinâmico e empreendedor, foi, talvez, a personalidade que mesmo sem ter exercido qualquer cargo eletivo ou função pública mais contribuiu para o desenvolvimento do Brasil nas últimas décadas.

Poucos como ele ajudaram a divulgar tão amplamente a cultura brasileira e a valorizar inclusive no exterior o perfil e os valores de sua gente. Seu falecimento é, indiscutivelmente, uma grande perda para todo o País.

Almejamos, contudo, que o trabalho iniciado por seu pai -o também jornalista Irineu Marinho, de saudosa memória – e por ele notavelmente expandido possa ter continuidade pelas mãos de seus familiares e colaboradores, a quem nos associamos neste momento de pesar”.

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