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Puxadinho da Praça volta de forma itinerante

Um dos lugares mais simpáticos para se assistir a shows de música autoral e de qualidade em São Paulo, o Puxadinho da Praça foi fechado por infrações à lei do Psiu (sigla para Programa de Silêncio Urbano). O endereço na Rua Beliro Braga, no bairro de Pinheiros, já não existe mais, mas o Puxadinho está vivo. O que era casa de shows premiada pela Funarte (na categoria de Programação Continuada para a Música Popular, em 2015) se tornou um trailer. O Puxadinho da Praça é itinerante e, sobre rodas, terá um endereço por mês.

O Estado revela com exclusividade que o Puxadinho da Praça agora funcionará como um festival, reunindo mensalmente alguns artistas sobre o palco retrátil. Data e endereço da primeira edição estão definidos: o Puxadinho volta oficialmente no dia 25 de setembro, domingo, a partir das 15h, na Praça Éder Sader, na Vila Madalena. Os shows serão gratuitos e realizados ao ar livre até as 22 horas.

A escalação da primeira edição do agora festival inclui Sara Não Tem Nome, cujo disco de estreia, Ômega III, não tem medo de expor a crise existencial pelo qual passa a cantora “sem nome”. Os Mulheres Negras, dupla formada por ?André Abujamra?e ?Maurício Pereira, foram escalados para continuar colocando a pulga atrás da orelha da música paulistana. Para dialogar com a confusão (no bom sentido) da dupla terá o Step Psicodélico de Tatá Aeroplano. Neste terceiro disco, o melhor dele, o cantor e compositor avança nas suas crônicas do cotidiano, mas passa a valorizar o sabor da canção. Por fim, a programação da primeira edição do novo Puxadinho será encerrada por Otto. O cantor pernambucano, depois de lançar o potente The Moon 1111, rodou pelas capitais do País com a turnê Otto Recupera, na qual, como o nome diz, resgata canções deixadas pela estrada ao longo dos 20 anos de carreira e 6 álbuns.

O sistema de som do trailer tem capacidade para um público estimado de 500 a 800 pessoas. A programação do Puxadinho também incluirá a presença de food trucks e cervejas artesanais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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