Prodigy fala sobre o show de hoje

São Paulo (AE) – Eles já foram a maior banda do planeta. E isso não faz tanto tempo assim. Em julho de 1997, com o lançamento de Fat of the Land, o Prodigy alcançou aquilo que toda banda inglesa almeja: o primeiro lugar nas paradas americanas. Para se ter uma idéia do feito, os Beatles chegaram lá e nos últimos tempos, o Radiohead com seu Kid A, em 2000, chegou a tal posto.

Quase dez anos após o trio arremessar a música eletrônica para as multidões, o Skol Beats acerta em cheio em escalar o grupo como a atração principal do palco Live Stage (1h às 2h30). Direto da Inglaterra, por telefone, o vocalista Maxim Reality concedeu uma entrevista:

?Se tocamos para uma platéia roqueira é uma coisa, mas no caso de um festival como este, queremos colocar todos para dançar. Esse é um trunfo que temos. Nunca repetimos a mesma combinação de músicas??.

Felizmente, os fãs que aguardam o retorno do grupo desde o show em São Paulo em 1999, poderão dançar ao som de Firestarter, Smack My Bitch Up e Breathe mais uma vez. ?Devemos tocar grande parte dos singles (que compõem a coletânea Their Law: The Singles, lançado em 2005). ?Não temos como escapar dos hits, mas sempre colocamos algumas surpresas no set??, explicou.

Desde a última vez em que o Prodigy esteve no Brasil, muita coisa mudou. A banda sumiu das capas de revistas, a música eletrônica perdeu seu fôlego e Leeroy, o dançarino, deixou o grupo. Mesmo assim, Maxim pensa positivamente sobre o futuro: ?Na época em que estávamos no topo do mundo, nunca nos importamos com o hype. Sempre tivemos os pés no chão, sabíamos quem eram nossos verdadeiros fãs. Estamos compondo novas músicas no estúdio para um álbum que deve sair no início de 2007?.

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