Primeiro final de semana do Filo 2005

Entre hoje e segunda-feira  estão programadas seis peças de teatro, com oito apresentações pelo Festival Internacional de Teatro de Londrina 2005 (Filo). O primeiro da programação do final de semana é o espetáculo Samba no canavial, com Pedro Salustiano, do Recife (PE). A peça será apresentada no Circo Funcart (Rua Souza Naves, 2830), às 20h. No mesmo dia, será encenada a peça Por Elise, do grupo Espanca!, de Belo Horizonte (MG). A peça será apresentada às 21h na Usina Cultural (Av. Duque de Caxias, 4159), com reapresentação amanhã. O grupo Vigor Mortis, de Curitiba, apresenta amanhã, a peça Morgue story sangue baiacu e quadrinhos. O espetáculo, que também poderá ser visto na segunda-feira, será apresentado sempre às 19h no Teatro Zaqueu de Melo (Av. Rio de Janeiro, 413).

Ainda amanhã, o grupo Tribo Folia, de Londrina, apresenta o espetáculo de rua Boi de mamulengo, às 16h no Zerão (região central). A apresentação é aberta ao público. No mesmo dia, o Projeto Roda, de Londrina, apresenta a peça Bricolage na Casa de Cultura, a partir das 21h. O Núcleo de Instigação Teatral (NIT), de São Paulo (SP) traz para o Filo 2005 a peça Dança lenta no local do crime, dirigida por Luiz Valcazaras. O espetáculo será apresentado no Circo Funcart, às 20 horas, nesta segunda  e terça-feira .

O espetáculo Samba no canavial faz a conjunção entre diferentes expressões artísticas: a dança, o canto, a música instrumental e caracterização de personagens. No comando da roda, Pedro Salustiano, filho do lendário Mestre Salustiano. Brincante desde os tempos de menino, Pedro Salu realiza no palco a recombinação entre diferentes passos e ritmos: o movimento dos caboclinhos ganha o ritmo do berimbau; a dança do frevo segue os compassos do cavalo-marinho.

Enquanto isso, a festança rola solta com os personagens da Zona da Mata: Mestre Ambrósio, Mané do Baile, a Véia do Bambu, os Galantes. A sabedoria e alegria do Mestre Salu revivem neste espetáculo de cultura popular, onde a tradição e a imaginação caminham, ou melhor, dançam lado a lado.

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