Os seis andares serão ocupados depois dos testes

“As pessoas mais velhas queriam rever o edifício e as mais novas têm esse ímã com o que é o Niemeyer. Se fosse uma exposição de pinturas e desenhos, teríamos de colocar painéis e assim tiraríamos a visibilidade do edifício. E outro dado, não vamos ser ingênuos, é que aquele é um espaço em teste. Não vou colocar em risco obras frágeis num prédio que acabou de ser reformado”, diz Tadeu Chiarelli sobre a mostra O Tridimensional no Acervo do MAC, em cartaz desde 28 de janeiro na nova sede do museu. A exposição conta com 17 peças, algumas de grande escala, criadas por artistas nacionais e estrangeiros como Henry Moore, Maria Martins, Cildo Meireles, Ernesto Neto e Angelo Venosa.

O projeto inicial das exposições da nova sede do MAC data de 2010. A ideia é que a mostra de esculturas, no térreo do prédio, permaneça no local ao longo de todo o processo de ocupação do edifício e de transferência do acervo da instituição, abrigado em seu espaço na Cidade Universitária, e na área que o museu possui no pavilhão da Bienal. Pelo cronograma, segundo Chiarelli, está prevista para ser aberta em setembro a mostra com fotografias de Mauro Restiffe e de instalação de Carlito Carvalhosa no anexo da nova sede.

Depois, os seis andares expositivos do edifício vão abrigar grande mostra do acervo do MAC (por quatro pisos) – “com uma interpretação sobre a arte do século 20 e início do século 21” – e uma exposição contemporânea (por dois andares) com criações de jovens e consagrados que tratam de questões como a identidade do artista enquanto criador, sua relação com a instituição e com a sociedade. Entre os vetores, estarão representados o israelense Dov Or Ner e ainda Luiz Paulo Baravelli e Hudinilson Jr. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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