Ney Latorraca vive refém das Farc em “Negócio da China”

A novela “Negócio da China” (Globo) ainda não estreou para Ney Latorraca. A trama começa para o ator e o personagem Edmar na semana que vem. O tal comerciante que até agora apareceu apenas em lembranças, lamentações, fotografias e recortes de jornais vai voltar ao mundo dos vivos a partir do capítulo 13.

Edmar é marido de Maralanis (Leona Cavalli) e padrasto de Flor de Lys (Bruna Marquezine). A família era feliz até ser vítima de uma tragédia. Três anos atrás, o patriarca saiu de casa rumo a uma viagem de negócios e nunca mais voltou. O avião em que estava caiu, e passageiros e tripulantes foram dados como mortos.

A verdade, no entanto, é diferente da versão oficial apresentada pelas autoridades brasileiras à sociedade. Durante todo o tempo em que ficou longe da mulher e da enteada, o personagem ficou nas mãos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). (A personagem da) Leona acha que o marido morreu. Ela já está com outro homem. De repente, vai vê-lo na televisão, em um programa sobre 20 brasileiros que foram libertados pela guerrilha, conta o ator.

O desaparecimento que remete a “Lost” explica o novo visual de Latorraca – barba e cabelo longos. Estou me sentindo o Tom Hanks mais velho no (filme) Náufrago (risos), brinca. É horrível, coça (deixar a barba crescer), mas não foi difícil me acostumar. E as mulheres estão me assediando mais. É fetiche. A mulherada adora barba grande, homem com cicatriz, barrigudo.

O enredo parece um dramalhão mexicano, mas dá o pontapé no núcleo cômico El Chaparrito. A casa de espetáculos faz uma homenagem ao México e fica cravada no suburbano Parque das Nações, onde a maior parte do folhetim se desenrola. Maralanis está tocando o estabelecimento e a vida amorosa ao lado de Alaor (Jandir Ferrari) e com um bebê no colo quando Edmar volta do além. Mas vai esconder o caso. O triângulo amoroso promete boas gargalhadas. As informações são do Jornal da Tarde.