Música instrumental brasileira é tema do projeto Ciclo de Música, em Curitiba

?A Música Instrumental Brasileira ? Compositores e Instrumentistas? é o tema da quarta edição do projeto Ciclo de Música. Dessa vez, quem coordena a palestra é o jornalista, assessor artístico do Teatro Guaíra, produtor do programa Modulando da rádio Lúmen FM e ex-diretor da rádio Educativa AM e FM do Paraná, José de Melo. O bate-papo acontece amanhã (24 de maio), às 19h, na Livrarias Curitiba Megastore do Shopping Estação, com entrada franca.

Entre as curiosidades a serem apresentadas, Melo destaca que a música popular instrumental produzida no país e conhecida em outras nações como Brazilian Jazz é a única que se mantém em constante evolução, se comparado ao vasto programa de gêneros que os ritmos nacionais produzem. ?O resultado é fruto do trabalho de instrumentistas compositores que com competência e persistência vêm conquistando espaços para gravações e apresentações à margem das chamadas ?exigências do mercado??, conta.

Outra questão relacionada a essa cadência são os rótulos estabelecidos por vários profissionais que atuam em outros países. ?Sem saber o potencial internacional que a música instrumental brasileira têm, as chances de sucesso diminuem por pura falta de conhecimento?, explica Melo.

Independente de qualquer denominação, o certo é que não se podem restringir os sons em uma única linha estética, mas levar em conta a riqueza extraordinária da matriz rítmica brasileira. Entre os exemplos mais comuns dessa ampla variedade, destaque para o maracatu, samba, maxixe, xote, baião, choro, bossa nova, embolada, seresta, rancheira, coco, martelo e frevo.

?Como se sabe, a música brasileira tem uma boa e sólida tradição instrumental nos sopros, no piano, no violão e na percussão. Nossos músicos são capazes de criar um ritmo elaborado, coerente, tecnicamente bem realizado e que sem dúvida pode se equiparar ao que de melhor esteja sendo produzido em qualquer continente?, afirma o palestrante.

Além dessas informações, José de Melo também vai abordar no encontro temas como o mercado e a criação artística, os discos que revolucionaram os ritmos nacionais, a música instrumental contemporânea e seus grandes representantes e citar algumas gravadoras especializadas que abrem espaço para lançamentos instrumentais como a Kuarup Discos, a Maritaca Produções Artísticas, a Núcleo Contemporâneo, a Visom Digital, a Lua Music, a Rob Digital e Acari Records – que é especializada em choro.

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