Museu Paranaense terá novidades

Com um acervo de mais de 310 mil objetos, o Museu Paranaense é considerado o terceiro mais antigo do País -atrás apenas do Museu Nacional do Rio de Janeiro e do Museu Goeldi de Belém do Pará. Na semana passada a instituição histórica do Estado completou 128 anos de criação. Hoje o espaço não é apenas uma casa que abriga objetos antigos, mas sim, uma entidade cultural em movimento.

Além das exposições nas áreas de histórias, arqueologia e etnologia, o museu conta com coleções de curiosidades artísticas, quadros, numismática, armas, peças e livros. No local também são promovidas atividades que envolvem segmentos como idosos, estudantes e turistas, além de oficinas, palestras e apresentações musicais. “Hoje o museu é um espaço que está oferecendo atividades para a comunidade, sem deixar de ser um local que reúne a história do Paraná”, disse a diretora do Museu Paranaense, Eliana Moro Ríboli.

Idealizado em 1876 por José Cândido da Silva Murici e Ermelino de Leão, o museu já teve seis sedes desde a sua fundação. Em 2002 ele comeWçou a ser transferido para a atual sede, que fica no Palácio São Francisco – na Rua Kellers, 289 – e foi reaberto para a comunidade em junho de 2003.

Homenagem

Outro espaço do museu é a Sala Personagem, um espaço que reúne exposições itinerantes de personalidades do Estado. Atualmente a sala faz uma homenagem a Osni Bermudes, que foi um dos precursores das telecomunicações do Paraná. Na Sala Temporária também há espaço para exposições volantes. A próxima que será montada contará a influência dos negros na história do Estado. Uma das novidades na nova sede do museu foi a instalação de uma ala que contra a história do Estado, desde a pré-história até a chegada dos imigrantes no século XX.

Além das peças em exposição, o museu possui uma reserva técnica acondicionada em local especial, que segue as normas internacionais de climatização e preservação. O museu possui ainda uma biblioteca, auditório e sala de chá. Por mês o local recebe cerca de 3,5 mil visitantes, sendo o maior movimento nos finais de semana. (Rosângela Oliveira)

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