Maria José Justino leva prêmio ABCA

A Associação Brasileira de Críticos de Arte acaba de divulgar a lista dos indicados ao Prêmio ABCA 2005, destinado a profissionais, personalidades e instituições que contribuíram para a cultura nacional durante o ano passado. As dez categorias possuem o nome de um crítico de reconhecida contribuição para a cultura e as artes plásticas brasileiras. Os nomes dos vencedores serão divulgados em março. A cerimônia de premiação, programada para maio, será conduzida pela presidente da ABCA, Lisbeth Ruth Rebollo Gonçalves. Os agraciados receberão um troféu idealizado pelo escultor Nicolas Vlavianos.

Indicados

Prêmio Gonzaga Duque (crítico filiado pela atuação durante o ano) Lélia Coelho Frota/RJ – Crítica de arte, curadora, escritora e antropóloga.

Maria José Justino/PR -Doutora em Estética e Ciências das Artes pela Université de Paris, VIII (1988 ). Coordenou e implantou o Museu de Arte do Paraná – Palácio São Francisco, Curitiba (1987) e o MusA – Museu de Arte da UFPR (abril/2002). Entre suas últimas publicações, destacam-se A Admirável Complexidade da Arte, in: Cordi. C. et al. Para Filosofar (São Paulo: Scipione, 2000) (Prêmio Jabuti); Seja Marginal, seja Herói Modernidade e Pós-modernidade em Hélio Oiticica (Curitiba: Ed. da UFPR, 1999); 11 Anos de Cultura, Arte e Cidadania Festival de Inverno da UFPR (org. Justino e Osinski) (Curitiba: Ed. PROEC, 2001); MusA Acervo do Museu de Arte da UFPR (org.) (Curitiba: Ed. PROEC, 2002); O Banquete Canibal Modernidade em Tarsila do Amaral (Curitiba: Ed. da UFPR, 2002). Em 2005 publicou Frans Krajcberg, a Tragicidade da Natureza pelo Olhar da Arte (Curitiba: Travessa dos Editores). É, atualmente, a coordenadora da Regional Sul da ABCA.

Olívio Tavares de Araújo/SP – Crítico, jornalista, cineasta. Vive em São Paulo desde a década de 1970.

Sobre o prêmio

O Prêmio ABCA foi criado em 1978, com patrocínio da Funarte, destinado a críticos, artistas, pesquisadores, instituições e personalidades atuantes na área das artes visuais que contribuíram para a cultura nacional. Entre o rol de vencedores estão artistas, personalidades e instituições de expressão, como Siron Franco, Milu Villela, Cícero Dias, Aldemir Martins, Antônio Cândido, Ruy Mesquita, Centro Cultural Banco do Brasil (RJ) e Instituto Moreira Salles e outros.

O troféu teve diferentes versões, sempre idealizado por artistas renomados. O atual é feito por Nicolas Vlavianos. Todas as categorias possuem o nome de um crítico de reconhecida contribuição para a cultura e as artes plásticas brasileiras. Atualmente são dez categorias, e a associação presta homenagem e destaca o trabalho de personalidades do cenário das artes plásticas.

Os prêmios são atribuídos por votação dos associados, a partir das indicações que todo sócio pode enviar para discussão e aprovação da assembléia geral da entidade. A votação é realizada por cédula, com as indicações aprovadas. A apuração é feita por uma comissão de associados, com a participação da diretoria, sendo apresentada à assembléia para verificação e aprovação final.

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