Leopoldo Scherner, uma instituição de dignidade

Por meio da educação e das comunicações, Leopoldo Scherner não mede esforços nem trabalho para tornar a sociedade mais justa, fraterna e eqüânime. Dia 22 deste mês de julho, celebrará 88 anos de vida. Nasceu em 1919, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Não se sabe onde ele busca fôlego e energias para manter o mesmo ritmo, lucidez e entusiasmo de 20, 30 anos atrás. Tudo o que ele faz e ensina é para que as pessoas se respeitem e sejam felizes. Assim, vai abrindo caminhos para tornar a felicidade coletiva. O exemplo deste professor ensina muito mais do que lições em sala de aula. Ele inova ao consolidar e construir valores autênticos e iluminar caminhos a percorrer no instante seguinte.

Professor Scherner é pessoa que vive, física e espiritualmente, determinado e entusiasmado pela atividade intelectual e por suas crenças na evolução da espécie humana. De dia e de noite, quase ininterruptamente, durante 50 anos de magistério, doou amor, sabedoria e inteligência aos seus discípulos.

Realização e reconhecimento são compromissos e desejos maiores do educador. É para esse fim que ele continua na ativa. Felicidade e qualidade de vida não são estados mágicos, mas possibilidades concretas, palpáveis. Só é feliz quem faz bem e pratica o bem. Gratidão e respeito não têm dono e nem religião, são sentimentos de pessoas e instituições de bem. Por baixo da camisa que Scherner veste, há um ser com qualidades nobres e raras.

Indiferença e incapacidade de expressar gratidão são as piores coisas da modernidade. Às vezes, tem-se a sensação de ver organizações renomadas estarem andando para trás. Isso é preocupante e deprimente. Outras vezes, parece que alguns corações congelaram ou se petrificaram. A vida sem gratidão e reconhecimento é vazia, fria e feia.

Scherner está sempre pronto a colaborar, como fez no dia 13 de junho, Dia de Santo Antônio, ao participar de reunião e debates no Patronato Santo Antônio, instituição que atende 600 crianças e adolescentes, de 7 a 18 anos, carentes, órfãos e abandonados. É inteiramente despretensioso. Por isso, veleja para frente. Vibra na hora das vitórias. Alerta para riscos, decadências e equívocos. Não sabe o que é mau humor, inveja, egoísmo, raiva. Ele ensina como as escolas e universidades devem progredir e ser modernas, dinâmicas e cristãs.

Leopoldo está inteiramente preparado para motivar as famílias, o Estado e a igreja praticarem a verdadeira espiritualidade e cooperação. É uma pessoa rica em todas as dimensões, sabe educar a mente e a alma para o amor e romper as barreiras do orgulho, das vaidades e da soberba.

Há muitas coisas ainda a fazer pela frente na esfera educacional. Precisamos de ânimo, coerência e boa vontade. Vamos dar mais importância para as pessoas que são pilares da história contemporânea. É hora de reagir e reabilitar a honra e as tradições. Todos buscamos resultados positivos, entretanto sem destruir o respeito e a dignidade. Justiça, amizade e gratidão alimentam a paz e fortalecem a harmonia. Vamos cultivar a lealdade e a fidelidade, seguir os exemplos de humildade e sabedoria do professor Leopoldo Scherner.

Ao longo de seus 88 anos, ele soube capacitar a mente para ver coisas boas, exercitar a vontade para fazer o bem. Vamos abrir menos contas nos bancos e mais contas para o coração, a alma e a honra. Vamos celebrar esta data magna, 22 de julho, aniversário do educador Scherner. Vamos investir e fazer grande estoque de cordialidade e gratidão por tudo o que ele fez e faz para o crescimento humano e espiritual.

Pedro Antônio Bernardi é jornalista e professor, autor do livro Palavra amiga.  

pedro.professor@gmail.com 

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