Lançada a viagem literária de Diana

Chega ao Brasil o best-seller A viajante do tempo, da norte-americana Diana Gabaldon. Sucesso imediato nos Estados Unidos, onde foi disputado por cinco editoras, e traduzido para 22 países, o primeiro livro da série sobre o casal de viajantes Jamie e Claire será lançado em dezembro no país, pela Editora Rocco. Os cinco volumes da saga histórica já venderam mais de 15 milhões de exemplares e prometem conquistar os leitores com as peripécias do intrépido casal de protagonistas, vividas nas highlands escocesas do século XVIII.

A inusitada trama descreve a trajetória de Claire, que viaja em lua-de-mel com Frank para a Escócia depois de anos separada dele pela Segunda Guerra Mundial. Num passeio às ruínas de um templo celta, Claire passa por uma fresta do tempo, atravessa séculos de história e chega no meio de uma violenta batalha, na Escócia do século XVIII. As highlands servem de cenário para as aventuras vividas pela protagonista ao lado de Jamie Fraser, com quem será obrigada a se casar para fugir da presença do capitão Black Jack Randall, antepassado direto e sósia de seu marido. A obra é uma envolvente combinação de elementos de fantasia e romance histórico, escrito a partir de exaustiva pesquisa sobre os hábitos e costumes da região.

Livro de estréia de Diana Gabaldon, A viajante do tempo levou quase quatro anos para ser escrito. A pesquisadora, que produzia resenhas para revistas de computação como freelancer, lecionava biologia na Universidade do Arizona e ainda discutia literatura num fórum on-line, intitulou o primeiro livro de "romance de experiência". A autora decidiu escrever a saga depois de assistir a um episódio do programa de ficção científica Dr. Who. Inspirada pelo personagem do escocês do século XVIII, e mesmo sem nunca ter posto os pés na região, Diana arregaça as mangas e reúne todas as informações disponíveis sobre o país do uísque e dos homens de saia, com detalhes que vão desde a flora local à pesquisa aprofundada sobre os conflitos políticos, passando ainda pelas peculiaridades da língua inglesa na região.

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