Era uma vez o Atelier Aberto beneficente

O Atelier Aberto nasceu em torno de um grupo que realizava alguns trabalhos no ateliê de escultura de Elvo Benito Damo e ao meio das cerâmicas do ateliê Calens. Entre as idéias que um ambiente desse incentiva, surgiu a de um evento fechado para expor peças. Mas ao invés de fechar, abriu-se. E cresceu, acontecendo a partir desta sexta-feira sua 22.ª edição.

Música e alegria sempre estão presentes, ao meio de escambos e vendas. O principal objetivo é valorizar o trabalho feito nos ateliês de Curitiba, de artistas que abrem conceitos e buscam acesso junto ao público. Enfim, arte com bom acesso, parecida com a cheap arte que acontece na Europa.

Os objetos do Atelier Aberto têm história para contar. E preços para agradar: de dois a 600 reais em média. Além disso, a feira inaugura o projeto Oficinas da Hora, oferecendo gratuitamente seis opções de cursos.

A feira reúne 51 artistas e artesãos, que oferecem trabalhos em vidro, papel, tela, cerâmica, e outros materiais, com extrema criatividade. Também haverá shows e performances de Alexandra Lemos, Família Horn, José Oliva e Hélio Leites.

A ceramista Priscila de Ferrante e a designer Emilia Wanda, coordenadoras do evento, lembram que o Atelier Aberto também tem cunho social, ajudando desta vez o Natal dos pescadores mais afetados pelo desastre ecológico na baía de Paranaguá, com a entrega de alimentos doados pelos expositores e pelo público. Além disso, a Acridas, associação religosa, participará com uma barraca, tendo sua renda revertida para famílias carentes. O evento apóia ainda as ações da Casa Lares e a ONG QuatroPatas.

Serviço:

Atelier Aberto: de 3 a 5 de dezembro, no Centro de Criatividade de Curitiba/Parque São Lourenço. Entrada: um quilo de alimento não perecível que será destinado ao Natal dos pescadores. Abre das 18 às 22h na sexta-feira, dia 3, e das 10 às 20h no sábado e domingo.

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