Em clima de romance

Desde que estreou como o romântico Rafael de Páginas da Vida, Pedro Neschling não consegue mais andar nas ruas sem arrancar suspiros do público feminino. Também pudera. Na trama das oito da Globo, o ator encarna um rapaz tão dedicado à prima, personagem de Marjorie Estiano, que suporta até os porres do sogro, vivido por Eduardo Lago.

?Em Páginas da Vida, descobri que também posso fazer drama?, comemora o ator, que até hoje só tinha encarnado personagens cômicos na tevê. Filho da atriz Lucélia Santos, Pedro tomou gosto pelo teatro aos 19 anos, quando estreou como Dario na peça De Caso Com a Vida, de Gilberto Gawronsky. De lá para cá, enveredou pelo caminho da mãe e engatou uma novela atrás da outra. ?A vontade de ser ator foi natural e cresceu com o tempo?, conta ele, que já está em sua terceira novela na Globo.

Nome: Pedro Henrique dos Santos Neschling.

Nascimento: 28 de junho de 1982, no Rio de Janeiro.

O primeiro trabalho na tevê: ?Fui o Percival no Sítio do Picapau Amarelo?.

Interpretação memorável: Marília Pêra em Mademoiselle Channel.

Um momento marcante na carreira: ?Gosto sempre do momento que estou vivendo?.

A que gosta de assistir: ?Cinema em geral?.

A que nunca assistiria: ?Programas sobre medicina com imagens detalhadas?.

O que falta na televisão: ?Hoje tem espaço para tudo?.

O que sobra na televisão: ?Baboseira é o que mais tem!?

Ator favorito: ?São tantos… Costumo citar o Marco Nanini como uma referência?.

Atriz predileta: Meryl Streep.

Com quem gostaria de contracenar: Marília Pêra.

Se não fosse ator, o que seria: Infeliz.

Novela preferida: Quatro Por Quatro, exibida em 1994 na Globo.

Cena inesquecível na tevê: ?A morte da Nanda, personagem da Fernanda Vasconcellos em Páginas da Vida?.

Melhor abertura de novela: O Dono do Mundo, exibida em 1991 na Globo.

Vilão marcante: Renata Sorrah como Nazaré em Senhora do Destino, exibida em 2004 na Globo.

Personagem mais difícil de compor: Elvis Presley, para o especial Clara e o Chuveiro do Tempo?.

Papel que mais teve retorno do público: Dionísio Sardinha, de Da Cor do Pecado.

Melhor bordão da tevê: ?E o salário, ó…?, dito pelo Professor Raimundo, personagem de Chico Anysio na Escolinha do Professor Raimundo.

Melhor programa de humor: A Grande Família, da Globo.

Novela que gostaria que fosse reprisada: Da Cor do Pecado, exibida em 2004 na Globo.

Papel que gostaria de representar: ?O que me derem?.

Livro de cabeceira: ?O que eu estiver lendo?.

Autor predileto: Paul Auster.

Diretor favorito: ?Woody Allen, Scorsese, Almodóvar. tantos!?.

Uma mania: ?Comer amendoim com Coca-cola?.

Um medo: ?Só de mim mesmo?.

Projeto: ?Continuar sendo feliz com o que eu faço?.

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