Daniel Erthal não esconde seu entusiasmo pelo primeiro papel de destaque

Mesmo que quisesse, Daniel Erthal não conseguiria esconder o entusiasmo com o trabalho em Malhação. Afinal, o Léo é seu primeiro papel de destaque na tevê. Até então o ator só tinha feito uma participação em Da Cor do Pecado, como membro de uma turminha de "bad-boys". Por isso, Daniel não quer desperdiçar essa oportunidade. Assim que recebeu a sinopse de seu personagem, foi procurar a "coach" Andréia Cavalcanti para ajudar a construí-lo. Além disso, o rapaz aproveita todas as suas folgas para fazer cursos de interpretação. "Só assim vou engrenar minha carreira. Até porque quanto mais estudo, mais acho que não sei nada. Nessas aulas, sempre descubro coisas novas", explica.

Daniel sempre sonhou com a carreira artística. Quando era criança, fazia questão de encabeçar todas as peças do colégio. A "paixão" pela arte era tanta, que aos 17 anos resolveu sair da casa dos pais, no município de Bom Jardim, no interior fluminense, e se mudar para o Rio de Janeiro em busca de novos trabalhos. "Queria cavar meu espaço e me aprimorar. Hoje, vejo que valeu a pena ter ficado longe da minha família", assegura.

Nome: Daniel Cabral Silva Erthal.

Nascimento: Em 22 de março de 1982, em Bom Jardim, interior do Rio de Janeiro.

Primeira aparição na tevê: No Mundo da Imaginação, em 2002.

O que gostaria que fosse reprisado: Rainha da Sucata, de 1990.

O que falta na tevê: "Qualidade de filmes. A tevê aberta exibe raras vezes bons filmes".

Momento marcante: "Não vou esquecer nunca mais o dia que me chamaram para fazer Malhação??.

Personagem inesquecível: Boanerges de Cabocla, interpretado por Tony Ramos.

A que gosta de assistir na tevê: "Não tem coisa melhor do que assistir futebol".

A que nunca assistiria: "Basquete. Não gosto muito desse esporte".

Ator: Osmar Prado.

Atriz: Ana Paula Arósio.

Com quem gostaria de contracenar: Tony Ramos e Antônio Fagundes.

Livro de cabeceira: Código Da Vinci, de Dan Brown.

Filme: No Limite do Silêncio, de Sam Waterson.

Mania: "Sou muito supersticioso. Sempre entro com o pé direito nos lugares e não assisto aos jogos do Botafogo com a camisa do time. Se for de outro jeito acho que dá azar".

Vexame: "Vivo trocando o nome das pessoas. Isso, realmente, é um vexame".

Qualidade: Sinceridade.

Defeito: Excesso de autocrítica.

Se não fosse ator seria: Jogador de futebol. "Não sei se tenho talento para isso. Mas é uma profissão maneira".

Projeto: "Quando acabar Malhação, quero voltar para o teatro. Pretendo também, quem sabe, estrear no cinema".

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