No dia 30 de junho, a Casa Andrade Muricy abre a mostra Obsolescências. Com curadoria de Marília Panitz, e assistência de Bitu Cassundé e Marcio Harum, apresenta 30 trabalhos de 15 dos 45 artistas premiados pelo programa Rumos Itaú Cultural, cujo objetivo é garimpar, mapear, diagnosticar e fomentar o melhor da produção contemporânea em todo o Brasil. A exposição abre para o público de 1 de julho a 9 de agosto, e discute a resistência dos artistas ao obsoleto.
“O que estabelece um intenso diálogo entre as propostas artísticas presentes
neste recorte curatorial parece ser uma resistência a tornar-se obsoleto por
via do aparecimento do novo, este grande mito da modernidade”, observa
Marília.
“É no recurso à sombra da obsolescência, com a qual jogam um jogo de sedução, que os artistas ancoram sua poética”, conclui. Vem daí o nome da mostra, Obsolescência, que, segundo conta a curadora, em economia significa a diminuição da vida útil e do valor de um bem, devido não ao desgaste causado pelo uso, mas ao progresso técnico ou ao surgimento de produtos novos.
Os trabalhos que compõem esta mostra são de Amália Giacomini (SP); Ana Holck (RJ); Daniel Herthel (MG); Diego Belda (SP); Fabrício Lopez (SP); Felipe
Cohen (SP); Jaqueline Vojta (RJ); Julia Amaral (SP); Laerte Ramos (SP);Letícia Ramos (RS); Luciano Zanette (RS); Marina de Botas (SP); Nino Cais (SP); Rafael Alonso (RJ); Sofia Borges (SP).