Carnaval 2012: Salgueiro pode ser punida por corrida

Considerada uma das poucas escolas de samba cariocas capazes de impedir o bicampeonato da Beija-Flor, o Salgueiro teve o seu maior momento de emoção no final, devido ao risco de ultrapassar o limite de 82 minutos. Mas, no fim, a escola passou em 80 minutos, sob intenso choro da presidente Regina Celi. Não será punida, mas correu e pode ser penalizada em harmonia e evolução. No ano passado, também candidata ao título, a escola estourou o tempo e perdeu a chance de conquistar a disputa.

Outro problema que se repetiu foi com carros alegóricos que, por serem muito grandes, eram difíceis de manobrar no início do sambódromo. A situação ocorreu com a alegoria abre-alas e se repetiu com outros.

A rainha da bateria, Viviane Araújo, que ostentava uma fantasia feita com ouro em pó e avaliada em R$ 250 mil, atraiu aplausos ao longo de toda a passarela. “É sempre um momento de muito emoção”, repetia, antes do início do desfile. Depois, já na segunda metade da apresentação, ela reclamou de desconforto e tirou o esplendor, parte da fantasia.

Outras duas musas causaram furor: a dançarina de funk Valeska Popozuda, destaque do sexto carro alegórico, chamado “O julgamento – entre o céu e o inferno”. Com os seios à mostra e vestindo uma minúscula tanga, ela era “espetada” pelo diabo. Praticamente não sambou, mas empolgou o público masculino com passos de funk.

Outra que empolgou – não pelas curvas, mas pela espontaneidade e pelo samba no pé – foi Vânia Flor. Com mais de 100 quilos, ela foi convidada a desfilar depois de fazer sucesso durante uma feijoada na quadra do Salgueiro.

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