Brasileiros marcam forte presença na feira Frieze, em Londres

Em sua primeira edição depois de expandir para Nova York neste ano, a tradicional feira britânica Frieze inaugurou hoje em Londres um segundo braço dedicado a obras de artistas já consagrados e ampliou a presença de brasileiros.

Na Frieze Masters, segunda feira reservada a obras -monumentais- de nomes como Picasso, Alexander Calder e Andy Warhol, a brasileira Raquel Arnaud apresentou uma seleção de esculturas em mármore e madeira de Sérgio Camargo.

Na mesma seção, a Nara Roesler levou uma seleção de obras dos anos 1960 e 1970, entre elas cadernos de anotações e registros de performance do artista Paulo Bruscky.

Lygia Pape, que teve em setembro um pavilhão erguido para sua escultura “Tteia” no Instituto Inhotim, ocupa na Frieze o estande da galeria portuguesa Graça Brandão. Lygia Clark, outra neoconcretista, tem peças de até 200 mil (R$ 657 mil) na galeria britânica Alison Jacques.

Na ala contemporânea, casas como Fortes Vilaça, Luisa Strina, Vermelho, A Gentil Carioca e Mendes Wood marcaram presença.

Valeska Soares, artista brasileira radicada em Nova York, criou uma grande instalação com globos espelhados que giram de acordo com uma partitura. A obra estava à venda na Fortes Vilaça.

Na Mendes Wood, Adriano Costa também ocupou todo o estande com uma série de obras em flanela. Todas as peças foram arrematadas para uma coleção privada de Londres.

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