Bienal do livro do Rio faz homenagem a França

De 12 a 22 de maio o Riocentro será palco da XII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que este ano homenageia a França. Um dos mais importantes eventos culturais do País, a Bienal reunirá aproximadamente 1.000 expositores, entre editores, livreiros, distribuidores de livros, agentes literários, importadores e exportadores do setor, jornais e revistas, entidades e órgãos ligados ao livro, empresas de software, fabricantes de papel e gráficas, além de outras empresas de materiais e serviços associados à produção do livro. A expectativa é receber 600 mil visitantes nos três pavilhões do Riocentro, que somam uma área total de 55 mil metros quadrados.

?É uma honra para a França receber esta homenagem da Bienal do Livro exatamente no ano em que o Brasil é homenageado na França. Ficamos muito felizes em celebrar juntos o livro e a leitura. Para a França, o desafio da leitura ao alcance de todos é uma questão de extrema importância. Tenho certeza de que a Bienal nos enriquecerá reciprocamente, reforçando ainda mais os forte laços e o intercâmbio econômico e cultural entre os dois países?, afirma Philippe Dupont, cônsul-geral da França no Rio de Janeiro.

A lista foi elaborada a partir de sugestões de editoras brasileiras e do governo do país homenageado. O resultado é uma delegação de peso, com autores de grande importância no cenário da literatura francesa. Muitos são best-sellers, autores premiados e traduzidos para diversos países, inclusive o Brasil.

Doze escritores franceses, entre eles Lolita Pille (best seller aos 20 anos com Hell), Dominique Wolton (que reflete sobre os meios de comunicação) e Michel Butor (um dos criadores do nouveau roman), são convidados oficiais da 12.ª Bienal Internacional do Livro do Rio.

?É uma oportunidade de divulgar a literatura atual da França?, disse o adido cultural do país no Rio, Jean-Paul Lefèvre. Os cafés literários e fóruns de debates estão na programação, mas a grande novidade deste ano é a abertura da Bienal para novos negócios. ?Até aqui, não era nosso foco, mas esperamos que eles aconteçam em grande escala?, disse o presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Paulo Rocco. ?Haverá encontros de livreiros, agentes literários e editores dos dois países para reforçar nossas relações culturais e comerciais.?

Mas a participação da França na Bienal não se resume à presença dos autores. O Consulado Geral da França no Rio de Janeiro vai montar um estande de 285 metros quadrados onde os visitantes poderão encontrar cerca de 1.500 livros à venda a preços acessíveis, além de uma intensa programação que inclui encontros entre autores brasileiros e franceses, debates, shows de música e até aulas de francês. Outra atração será o Café Jean-Paul Sartre, que servirá diariamente vinhos e guloseimas. 

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