Baiana e acarajé são patrimônio imaterial da cultura nacional

A tradicional baiana que prepara o famoso acarajé e os inú meros quitutes à base de dendê foi reconhecida pelo Ministério da Cultura como bem cultural do Patrimônio Imaterial no Livro dos Saberes. A homologação foi assinada nesta quarta-feira pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil, no Museu de Arte Sacra, em Salvador, pouco depois da cerimônia oficial de abertura do Fórum Mundial do Turismo para Paz e Desenvolvimento Sustentável, que acontece até o dia 6 na capital baiana.

Ao lado do secretário-executivo, Juca Ferreira, Gilberto Gil participou da 45.ª reunião do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), onde homologou o tombamento do Terreiro de Alaketo Ilê Maroiá Láji como bem cultural do patrimônio material, e registrou a Viola-de-Cocho, de Mato Grosso, e o Ofício da Baiana de Acarajé como bens culturais do patrimônio imaterial no Livro dos Saberes.

O registro do Ofício da Baiana de Acarajé não reconhece apenas o acarajé, mas todos os saberes e fazeres tradicionais aplicados na produção e comercialização das chamadas comidas da Bahia feitas com dendê. Além do terreiro de Alaketo, também foram tombados pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural os terreiros do Axé Opô Afonjá, do Gantois e do Bate Folha, outras três antigas casas de candomblé da Bahia.

Voltar ao topo