Dona do paraíso

Atriz global mostra ousadia em declarações e atuações

“Ver cenas de sexo e nudez é mais difícil que fazê-las.” A declaração é da atriz Nathalia Dill, a Debora da novela das 21h Globo, Avenida Brasil. Mas a moça não está falando dos beijos em Cauã Reymond, seu par na trama da TV. Ela está se referindo à sua performance no filme Paraísos Artificiais, que estreia hoje nos cinemas.

Nathalia é, pela primeira vez, protagonista no cinema e faz um papel controverso. No filme, seu personagem Érika é uma DJ que frequenta raves e se envolve com personagens dos dois sexos — Lara, interpretada por Lívia de Bueno, e Nando, por Luca Bianchi.

As cenas ousadas do filme estão no lugar certo, segundo a atriz. “Na TV é um tabu (nudez e sexo), mas o cinema tinha esse estigma, era até um clichêà Acho que cada coisa tem seu lugar. Sabia que teria repercussão, mas se tivesse a ver com a história, se tem um significado e se for em prol da arte, é mais do que normal. Para a arte, é lindo, não tem questão.”

Superprodução

Rodado em Amsterdã, no Rio de Janeiro e na idílica Praia do Paiva, em Pernambuco, Paraísos Artificiais apresenta cenários grandiosos, construídos para receber cerca de seis mil figurantes 1,5 mil em apenas uma das cenas. Foram reproduzidas grandes festas do Brasil e da Europa. A superprodução contou com o trabalho de alguns dos melhores profissionais do país muitos egressos da equipe técnica de Tropa de Elite, como Lula Carvalho (diretor de fotografia e câmera), Claudia Kopke (figurinista) e Cláudio Amaral Peixoto (diretor de arte).