Os ingleses do Arctic Monkeys – a banda de rock mais quente e com a agenda mais concorrida da atualidade – pode aportar em Curitiba no próximo mês como parte do Curitiba Rock Festival. A notícia começou a se alastrar anteontem pela internet, depois que o site Laboratório Pop deu como certa a presença da banda e dos americanos do Black Rebel Motorcycle Club na capital paranaense nos dias 20 e 21 de maio. E a produção do CRF também deve confirmar outra grande banda indie para fechar o line-up.
O site de O Estado do Paraná já tinha adiantado conversas da produção com o Arctic Monkeys no último dia 10 de março. A reportagem apurou, porém, que a vinda das atrações, apesar de estar em negociação avançada, ainda não está fechada, podendo sofrer alterações de data, inclusive empurrando o festival para o segundo semestre. A produção prefere evitar essa hipótese, para que a data não coincida com os grandes festivais do período, como o TIM Festival. O CRF deve acontecer ou na Pedreira Paulo Leminsky ou na Ópera de Arame.
Nem o site do Arctic Monkeys (www.arcticmonkeys.com) nem do BRMC (www.blackrebelmotorcycleclub.com) trazem informações dos shows no Brasil. No site dos ingleses, contudo, entre os dias 20 e 26 não há nenhuma apresentação marcada.
O Arctic Monkeys é o hype máximo da música atual. Seu primeiro disco, Whatever people say I am, that?s what I?m not, é um fenômeno de vendas na Europa, e acaba de ser lançado pela Trama no Brasil, o que pode dar uma ajudinha para a vinda a Curitiba. Oriundos de Sheffield, no norte da Inglaterra, e com idade média de 19 anos, Alex Turner (vocal e guitarra), Jamie Cook (guitarra), Andy Nicholson (baixo) e Matt Helders (bateria) começaram a fazer sucesso da noite para o dia, lotando atualmente todos os lugares por onde passam.
O BRMC vai na tradição do CRF em trazer bandas menos atraentes para o grande público, mas muito boas no palco e com boa reputação entre a crítica. Saída de São Francisco, a banda usa o mesmo nome da gangue liderada por Marlon Brando no filme O Selvagem (The Wild One, 1950). O BRMC tem três discos.