Ao mesmo tempo

Em Paraíso tropical, Sérgio Otávio divide seu tempo entre o trabalho com Antenor, vivido por Tony Ramos, e as confusões em que se mete para conquistar a encrenqueira Dinorá, de Isabela Garcia. Já Marcelo Valle, seu intérprete, concilia as gravações da novela com as apresentações da peça O Divã, que lhe rendeu indicação ao Prêmio Shell em 2005, cujo texto adaptado é de Martha Medeiros. Enquanto isso, aguarda a estréia de dois filmes em outubro, Tropa de elite, de José Padilha, e Sob controle, de Cris D?Amato. ?Sou de gêmeos. Tenho tendência a fazer tudo ao mesmo tempo?, justifica.

Apesar dos 21 anos de teatro profissional, Marcelo Valle só participou de uma novela, Celebridade. Em Paraíso tropical, sua segunda experiência, ele acredita estar em um momento de aprendizado. ?Levei o ?know-how? do teatro para a tevê, mas ainda tenho que aprender a seduzir as câmeras?, conta o ator, que também está se firmando no cinema. Em 2002, estreou com Madame satã, de Karim Äinouz. ?A tevê e o cinema me melhoram como ator. Mas o teatro ainda me emociona, claro?, derrete-se.

Nome: Marcelo Fonseca Valle.

Nascimento: 3 de junho de 1967, no Rio de Janeiro.

O primeiro trabalho na tevê: Guilherme, de Celebridade.

Sua atuação inesquecível: Adolfo, na peça Melodrama.

Momento marcante: ?Minha estréia no teatro, em 1986, com o espetáculo O Ateneu, de Raul Pompéia?.

A que gosta de assistir: Filmes.

A que nunca assistiria: Programas de fofoca.

O que falta na televisão: Informação de verdade.

O que sobra na televisão: Atrações sensacionalistas.

Ator favorito: Wagner Moura.

Atriz predileta: Drica Moraes.

Com quem gostaria de contracenar: Fernanda Montenegro.

Se não fosse ator, o que seria: Pescador ou vendedor de coco na praia.

Novela preferida: Água viva.

Cena inesquecível na tevê: Júlia, vivida por Sonia Braga, saindo da prisão em Dancin? days.

Vilão marcante: Lília Cabral como Marta, em Páginas da vida.

Que novela gostaria que fosse reprisada: Saramandaia.

Que papel gostaria de representar: Carlão, em Pecado capital.

Par romântico inesquecível: ?Eu e Bel Garcia, como Miguel e Luísa, na peça Cobaias de Satã?.

Filme: Jules e Jim, de François Truffaut.

Livro de cabeceira: Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Márquez.

Autor predileto: Julio Cortázar.

Diretor favorito: Henrique Diaz.

Uma mania: Fazer mil coisas ao mesmo tempo.

Medo: ?Ainda tenho medo de morrer. Com o tempo passa?.

Projeto: Poder meditar mais, ser mais feliz.

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