A belíssima música de Isabella Taviani

Falar de amor, ou melhor, cantar o amor é o que ela mais gosta. Isso porque se trata de uma pessoa sensível, emotiva, intensa: ?uma libriana?. É exatamente toda essa emoção e intensidade que a cantora e compositora Isabella Taviani traduziu em canções para compor o novo disco: Diga sim. Esta semana, ela esteve em Curitiba para divulgar o recente trabalho.

?É um disco que fala de todas as facetas do amor: o platônico, o doce, o doído, a separação?, conta Isabella. O disco vem com 13 canções, 11 inéditas e duas regravações. O romantismo permeia todo o trabalho, inclusive a escolha do título e a música, quase homônimos. ?Diga sim pra mim é um pedido de casamento que presenciei. Meu cunhado pediu minha irmã mais nova em casamento para o meu pai. Foi muito lindo e me inspirou?, explica a cantora.

Apesar de o tema amor ser quase único no novo trabalho, Isabella explorou um leque de ritmos. ?Tem uma rumba catalã, balada romântica, rock, pop, algo tipo Santana – em Quero mais é te perder, que fala da separação, com um arranjo mais sarcástico?, expõe. Entre as músicas preferidas pela cantora estão Último anjo – que fala de um amor universal -, Letra sem melodia e Diga sim pra mim.

Discos

Com Diga sim, a artista já tem três discos: um independente e dois pela Universal. ?O primeiro disco eu gravei em 2003, foi um disco puro: era o início do meu trabalho como compositora, tem uma inocência muito bonita, que foi o que cativou e manteve meu público fiel?, conta Isabella. Depois de passar dois anos divulgando o primeiro trabalho, saiu o segundo, ao vivo, de um show no Canecão, no Rio Janeiro, em 2005. Sobre o último, ela diz que ?é um terceiro com cara de segundo?.

Carreira

Como ela mesma conta, o contato com a música sempre existiu. ?Eu sempre cantei. Minha mãe era professora de piano e meu avô, cantor lírico. Aos 16 anos eu participei de um festival de música no colégio, no qual eu me dei superbem. Eu fiz aulas de violão e canto lírico, sempre cantando próximo à MPB. Também fiz teatro e comecei a tocar nos bares e, depois, a fazer shows?, diz.

Em 2000, ela gravou um CD demo com cinco canções próprias e distribuiu para as gravadoras, até ser aceita. ?Estou cantando, tocando, ralando, sofrendo há quase 20 anos. Quando a coisa toda aconteceu, eu já me sentia preparada, pois foi muito tempo de espera?, completa.

Atualmente, Isabella quer ?rodar o País todo? com esse novo disco, cantando para mostrar – como ela mesma diz – que ?a música é meu alimento, o que me liga, me une às pessoas e faz com que eu sinta, viva e pense?.

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