Xavi renova confiança no Barça: ‘Queremos ganhar tudo’

Depois de uma temporada irregular em 2012/2013, o Barcelona quer “ganhar tudo”, avisou Xavi Hernández, um dos protagonistas do time. Mesmo com problemas de lesões e a mudança no comando da equipe, o meia quer mais títulos nesta temporada, a começar pelo Campeonato Espanhol, no qual o time catalão ostenta a vantagem de 15 pontos sobre o rival Real Madrid.

“É uma alegria, uma satisfação pessoal [ter tal vantagem]. O campeonato é muito longo, faltam muitos jogos, mas a verdade é que a folga é enorme e nos deixa perto do título, sem dúvida”, comenta o meia. “A equipe é muito competitiva e queremos ir bem em todos os torneios. Gostaríamos de ganhar tudo, mas temos que ser prudentes e muito cautelosos. Talento não faltará. Esperemos que a sorte nos acompanhe também”.

Na avaliação de Xavi, o Barcelona sofreu poucas alterações apesar da troca no comando. Josep Guardiola foi substituído por seu auxiliar-técnico Tito Vilanova. “É muito parecido. Os trabalhos são quase iguais. É normal, o Tito era o assistente do Pep, trabalhou muito com ele. As personalidades de cada um são diferentes, mas os treinos são muito parecidos, o sistema é quase o mesmo, a vontade está intacta. É o próprio exemplo de continuidade”.

A mudança realmente parece não afetar o estilo de jogo do Barcelona. Após um início difícil, o time começou a acumular grandes apresentações, principalmente no Espanhol. Chegou a bater recordes no primeiro turno e agora lidera com folga a tabela, praticamente sem sofrer ameaças do Real Madrid.

“No início da temporada, sinto que não estávamos tão bem fisicamente. Isso, unido ao fato de os adversários nos conhecerem muito bem, estava nos dando trabalho. Mas foi uma questão de ganhar ritmo e respeitar nossa filosofia de jogo. Nos últimos dois ou três meses o time vem funcionando com o mesmo encaixe dos últimos anos”, avalia Xavi, que espera adversários mais complicados na Liga dos Campeões.

O Barcelona vai enfrentar nas oitavas de final o Milan, dono de sete troféus na competição. “É um adversário difícil, que se fecha bem atrás. Defensivamente, sempre complicou muito para nós. Além disso, San Siro não é um campo nada fácil, a torcida é muito apaixonada. Até mesmo falando de história: é preciso lembrar que eles têm mais Ligas dos Campeões do que nós (7 contra 4). Talvez não estejam passando por seu melhor momento agora, mas sempre têm jogadores capazes de complicar a vida”.

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