Vila Capanema ganha novo gramado

Mesmo com um pouco de atraso, o Paraná Clube está dando um jeito no gramado da Vila Capanema. Depois do criticado “areião” apresentado na partida contra o Vasco, no final de maio, a grama já estava mais regular no jogo contra o Brasiliense e, como promete o tratador, estará tinindo no próximo duelo do Tricolor em casa, diante do Ipatinga, dia 14.

O piso do Durival Britto está sob os cuidados de Ildo Padilha, que usa no serviço 13 máquinas importadas da Inglaterra. Os aparatos têm funções bem específicas, como plantio, aplicação de hormônio, corte convencional e corte vertical.

As mesmas máquinas já causaram enorme confusão há alguns anos, quando ficaram retidas por conta de um impasse com o Atlético. Ildo fora incumbido de tratar do gramado da Arena na época da inauguração. Hoje, ele cuida também dos oito campos (quatro deles já prontos) do Ninho da Gralha, centro de treinamentos que o Paraná Clube e um parceiro constroem em Quatro Barras.

O especialista usa a “ryegrass”, espécie resistente ao inverno curitibano. Para plantá-la sobre a grama que havia na Vila (do tipo São Carlos, já ultrapassada no futebol profissional), ele usa uma máquina que faz ranhuras no solo e derruba a semente diretamente na terra. Isso garante a germinação, processo que, segundo ele, não ocorreu no Couto Pereira e na Arena. “Nestes estádios a semente foi apenas jogada em cima da grama anterior. Mas se há geada, essa semente morre. Por isso aparecem tufos verdes, onde a grama de inverno conseguiu germinar, e partes amareladas, onde só há a grama antiga”, explica.

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