Vacilo custa vaga na final ao basquete feminino

São Paulo (Ag. Placar) – Se tivesse acontecido, por exemplo, em uma partida de quartas-de-final das Olimpíadas, seria motivo para nos lamentarmos até 2008. Sorte que aconteceu no Diamond Ball, o torneio preparatório que a seleção de basquete feminino disputa em Iraklion, na Grécia. O Brasil teve o jogo mais do que na mão diante da China, mas acabou perdendo por 86 a 85 e terá que disputar o terceiro lugar hoje, contra o perdedor de Austrália x Grécia.

O técnico Antônio Carlos Barbosa claramente poupou Janeth, que ficou de fora de boa parte do jogo, inclusive dos momentos decisivos. Mas não foi apenas essa a razão do mau resultado: as meninas do Brasil chegaram a abrir 11 pontos de vantagem com cinco minutos para o final e, com um buraco no lugar do sistema defensivo, permitiram que as chinesas encostassem. Ainda assim, com o placar em 85 a 84 para as brasileiras, após um roubo de bola de Alessandra – cestinha do time com 19 pontos e 12 rebotes – a poucos segundos do final, a vitória ainda parecia nossa.

Foi quando aconteceu o maior tipo de alerta que se pode pedir para as Olimpíadas: Vivian puxou um contra-ataque rápido em direção à cesta, em vez de prender a bola. Passou para Iziane, que também não pensou em segurar a posse de bola e aproveitar a vantagem. Tentou um passe cruzado, alto, para Cíntia e errou. A bola foi das chinesas, com três segundos para o final. Para completar a comédia de erros, quando Wang bateu para dentro, logo à frente da linha de três pontos, Helen cometeu a falta, com o cronômetro estourado. Como já passavam de quatro as faltas coletivas, a chinesa teve dois lances livres, que acertou e levou seu time à final. Tudo o que não pode acontecer a partir da semana que vem concentrado em alguns minutos.

Masculino

Na abertura do Torneio Internacional Reggio Calabria Masculino de Basquete, a Itália derrotou o Brasil por 96 a 72. O cestinha da partida foi o armador italiano Massimo Bulleri, com 14 pontos. Os principais pontuadores brasileiros foram o ala/armador Marcelinho e o pivô Estevam, com 13 pontos.

ITÁLIA (32 + 26 + 27 + 11 = 96)

Bulleri (14), Galanda (8), Basile (8), Marconato (12) e Chiasig (8). Depois: Radulovic (4), Soragna (7), Pozzecco (2), Righetti (11), Rombaudoni (5), Mian (6) e Garri (11). Técnico: Carlo Recalcati.

BRASIL (24 + 14 + 20 + 14 = 72)

Nezinho (2), Marcelinho (13), Renato (12), André Bambu (4) e Estevam (13). Depois: Dedé (4), Wanderson (4), Marcelo Huertas (6), Arthur (2), Di (0), William (0) e Michel (12).

Voltar ao topo