União Bandeirante decide hoje se pára de vez

No próximo dia 14 de novembro, o União Bandeirante Futebol Clube completa 40 anos de vida. O que seria um ano festivo, colocando o clube como um dos mais tradicionais do interior do Estado, pode se transformar na véspera do fim de um ciclo. Desde o afastamento de Serafim Meneghel da diretoria da Usina que banca o clube desde sua criação, o futuro da equipe é incerto.

Uma reunião marcada para hoje, entre Daniel Meneghel, que assumiu o comando da Usina, Serafim, o presidente do clube, e o supervisor Nelson dos Santos, deverá selar o futuro do clube. Na cidade de Bandeirantes no entanto, o que se teme é que este seja o último ano do time que tantas glórias trouxe à pequena cidade.

O problema é que Serafim está sendo convencido pela família a se afastar da bola, por estar sofrendo de problemas de saúde. Sem ele (que junto com seu pai, fundou o clube em 1964), todo o interesse da família Meneghel pelo União deixa de existir.

Na reunião de hoje, a decisão tende a ser o fim do futebol profissional no clube, a partir de agora. Continuariam em atividade, somente até dezembro, as categorias de base – juniores e juvenis. São 26 os profissionais que integram o elenco hoje. Os sete que não pertencem ao clube serão devolvidos. Os demais, que têm seus direiros federativos vinculados ao time-açúcar, serão emprestados a outras agremiação em condições especiais -baixíssimo custo.

Três destes, o goleiro Márcio Éberton, o zagueiro Eduardo e o meia Roberto, já teriam destino certo. Márcio seria cedido ao Paraná Clube para o Brasileirão. Enquanto Roberto e Eduardo teriam como destino o Vasco.

A dupla que pode ir para São Januário, já teria sido convidada pelo Mogi Mirim. Mas o União ainda está com relações estremecidas com o time do interior paulista, por conta do episódio Val de Melo e Vandinho. Técnico e auxiliar abandonaram o time no meio da primeira fase do paranaense.

Voltar ao topo