Tensão em Londrina

Tubarão tem desafios dentro e fora de campo

Derrotado na última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro para o Ceará, fora de casa, e agora mais longe do G4 da competição nacional, o Londrina terá uma boa oportunidade de voltar a vencer na Segundona diante do Vila Nova, neste sábado(11), às 16h, no Estádio do Café, já que o adversário ocupa as últimas posições na tabela. A partida, além de ser importante para as pretensões do Tubarão na Série B, vai marcar um desafio da diretoria para a torcida londrinense. Se pelo menos 7 mil pessoas não forem ao jogo, possivelmente o clube vai negociar o mando de jogo contra o Vasco para outro local.

“É um desafio bastante amigável e saudável. É o Londrina com a sua torcida. Foi feito um preço simbólico do ingresso, uma promoção bastante econômica onde ninguém vai terjustificativa de não ir ao campo nosábado. Nós esperamos que a torcida cumpra. Se isso não for possível, teremos que decidir pelo lado financeiro e tirar o jogo do Vasco aqui da cidade”, declarou o diretor de futebol do clube, Ocimar Bolicenho, em entrevista ao GloboEsporte.com.

Dentro de campo, o zagueiro Silvio, depois de ser poupado diante do Ceará por causa de dores musculares, volta à defesa londrinense para atuar ao lado de Luizão. O técnico Claudio Tencati confirmou a mudança no esquema da equipe para o 4-1-4-1. Com isso, o volante Germano será o único no setor de contenção do Tubarão para encarar o Vila Nova.

Na criação, Rafael Gava e Rondinelly devem ser confirmados como titulares. No ataque, mas jogando pelas beiradas, Jô e Paulinho Moccelin têm presenças garantidas no setor ofensivo do Tubarão. Isolado no ataque, o atacante Keirrison será mais uma vez a esperança de gols do Londrina para conquistar mais uma vitória na Série B do Brasileiro.

“É possível que o Rondinelly comece jogando. Vou sentir nos treinamentos como ele vai se comportar. O Netinho é uma opção, mas só para um tempo ou 30 minutos, então fica para o decorrer da partida. Penso no Rondinelly ou no Júlio Pacato. Essa é a ideia. O Zé Rafael é um meia-atacante, não é um organizador, é mais de pegar pelos lados, um contra um, para tabela, marca forte e sai para o contra-ataque, tem boas opções para arrastar com ele. Nós precisamos de dois jogadores que articulam, faça a bola passar por eles, ir até os laterais, aos atacantes. Por isso a ideia de Rondinelly e Júlio Pacato”, encerrou Tencati.