Tricolor quer encerrar série de derrotas

O Paraná Clube entra em campo hoje – às 19h30, no Anacleto Campanella – disposto a mostrar que ainda está vivo na competição. Com um ataque reformulado, o técnico Marcelo Oliveira espera pôr um fim à série de derrotas e impedir que o clube passe a se preocupar apenas com a aproximação dos retardatários.

Só que o Tricolor não poderia ter adversário mais indigesto. No G4, o São Caetano mantém 100% de aproveitamento jogando em seu estádio e precisa da reabilitação após a goleada sofrida para o Sport.

Marcelo Oliveira joga suas fichas num time mais veloz e hábil. Rodrigo Pimpão, contratado junto ao Vasco, é a bola da vez. “Sei que a torcida deposita uma grande confiança em mim e não vou decepcionar”, disse o garoto.

“Tenho apenas 22 anos, mas a experiência de um título da Série B pelo Vasco. Espero passar isso para esse grupo, que me acolheu muito bem”, comentou Pimpão, que precisou retornar do Rio de Janeiro para enfim assegurar o status de titular.

“É até curioso. Mas o futebol é assim”, afirmou Pimpão. Em 2008, após uma passagem frustrada pelo Blumenau, o atacante reforçou o Paraná no returno da Segundona. Mesmo assim, foi titular em poucas partidas.

Suficiente para mostrar seu futebol e despertar o interesse do Vasco. “Estou muito feliz com essa volta. Sinto que ainda posso dar muito mais pelo Paraná, um clube que me projetou para o futebol brasileiro”, emendou o jogador.

Pimpão entra na vaga de Marcelo Toscano, negociado com o futebol português. Ele terá como companheiro de ataque o meia William, mais uma vez improvisado como centroavante.

A idéia de Oliveira é priorizar o toque de bola e as tabelas, aproveitando a qualidade técnica da dupla, que será municiada por Wanderson. “Creio que a semana foi muito boa. Não tranquila, pela posição em que estamos, mas pelo menos sem aquelas especulações sobre eventuais transferências”, disse o treinador.

Toscano e Gilson foram embora, abrindo espaço na equipe para Pimpão e Kim, respectivamente. O ala esquerdo sabe que terá a missão de suprir a ausência de um dos jogadores mais regulares do Paraná nesta Série B.

“O Gilson vinha jogando, mas nós dois temos qualidade. Agora chegou a minha vez”, afirmou. Se Kim não tem o mesmo vigor na chegada à linha de fundo, tem como virtude uma boa variação pelo meio-campo e um arremate qualificado de média distância e nas cobranças de faltas.