Hora de mudar

Tricolor pode ter uma grande mudança para a Série B

A diretoria do Paraná Clube segue na procura no técnico para a disputa da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro da Série B. As opções no mercado estão escassas – no entanto, o maior problema está no bolso.

O clube não esconde dos “candidatos” a real situação financeira e isto naturalmente afasta alguns treinadores do desafio de comandar um clube recorrente a salários atrasados e a certeza de um ambiente “incerto e com poucas perspectivas”, como chegou a afirmar o ex-técnico Milton Mendes.

Enquanto as conversas acontecem entre a direção e o departamento de futebol através do diretor executivo Roque Junior, outros assuntos também são tratados com a mesma importância. O elenco sofrerá mudanças, e segundo apuração da Tribuna 98, não está descartada uma grande reformulação no atual grupo de jogadores.

O antigo técnico chegou a reclamar da quantidade de atletas treinando no mesmo local (37) e pensando em ajustar e solucionar esta falha, a direção espera contar com no máximo trinta jogadores no elenco, já contando aqueles que irão chegar ao clube. O comentarista Tribuna 98 Guilherme de Paula concorda com esta iniciativa caso se confirme. “É preciso mais qualidade e menos quantidade. O grupo é inchado e dificulta o trabalho de qualquer treinador”, avaliou ele.

Do atual grupo, o goleiro João Ricardo, o zagueiro Diego Alemão, o volante argentino Fábian Coronel e o meia Murilo não estrearam ainda. Dos contratados, os laterais Toty e Breno, o zagueiro Naylhor, o volante Élton e os atacantes Paulinho e Giancarlo foram mais aproveitados e devem ficar para a disputa da Série B. “Para formar o grupo, acredito que o Breno, os volantes Élton e o Elyeser e os atacantes Paulinho e Giancarlo serão úteis no elenco, mas nem todos podem ser titulares”, disse Guilherme de Paula.

Além disto, existe a ideia de alterar o plano para as contratações. No atual modelo paranista, o empresário Marcos Amaral contrata e repassa ao clube se houver o interesse das partes. Neste processo, o técnico pouco participa da análise se o atleta cabe no perfil do time. Com a alteração nesta metodologia de trabalho, o novo técnico terá mais responsabilidade na formação do plantel tricolor.