Tricolor dá vexame dentro da Vila Capanema

Mais uma noite de fracasso do Paraná Clube. Sem poder ofensivo e repetindo os erros de outras jornadas, o Tricolor perdeu para o Brasiliense por 2×0, ontem, na Vila Capanema.

O resultado foi péssimo em todos os sentidos: a equipe entrou na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro da Série B; a torcida perdeu a paciência com o time e com a diretoria; e o trabalho de Zetti passou a ser definitivamente questionado.

Sábado à noite, jogo de futebol? É. Na tabela que tem que acomodar vinte jogos (das séries A e B) em apenas seis canais de pague-para-ver, precisa ter jogo toda hora.

E sobrou para o Paraná Clube jogar em um horário insólito, pelo menos agora. Em campo, Zetti mexia, colocando Aderaldo e Malaquias na equipe titular. E buscando, enfim, a regularidade almejada desde o início da temporada.

Mas ela continuou faltando no 1.º tempo. Se Davi e Elvis mostravam bom futebol, Alex Afonso continuava isolado – Malaquias, que ganhava a chance, fracassava a cada toque na bola.

E o Paraná seguia com a mesma carência das rodadas anteriores: tocava, tocava, tocava, girava o jogo e não concluía. Quando chutava, era de longe, com João Paulo e Elvis.

De outra parte, a alteração defensiva não mudou os problemas de posicionamento, e Chimba levava pânico à zaga tricolor. E a dupla central errou decisivamente. Freire tentou sair jogando com estilo, se enrolou e cometeu falta em Edinho.

Aos 39, Iranildo cruzou e Cláudio Luís venceu Aderaldo por cima, cabeceando e abrindo o placar. O panorama pouco mudou na segunda etapa. O Paraná continuava produzindo pouco, chutando quase nada.

Elvis e Davi caíram de produção, e com eles o ataque tricolor foi definhando. O Brasiliense foi se aproveitando aos poucos, e criando chances perigosas – e Ney salvando tudo.

Zetti apostou na sua “arma secreta” Dinelson, que até melhorou o rendimento ofensivo, mas foi pouco. E piorou ainda mais com a expulsão de Marcelo Toscano. Para fechar a tragédia, aos 38 minutos, Edinho (que foi dispensado do Paraná há algum tempo) deu um chapéu em João Paulo e chutou de bate-pronto. Um golaço para azedar de vez o sábado dos paranistas.

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