O empenho demonstrado pelas autoridades de Curitiba e do Paraná para trazer a Copa do Mundo será recompensado. Quem garante é o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Na entrevista coletiva após a reunião técnica com os inspetores da Fifa, ele não escondeu o entusiasmo com a candidatura curitibana.
Teixeira ficou agradado com a recepção aos representantes da Fifa e da CBF. “Quero agradecer ao apoio do vice-governador Orlando Pessuti e do prefeito Beto Richa, que desde o momento em que chegamos estão sendo nossas babás”, declarou.
Desde o desembarque, na noite de sábado, os governantes da cidade e do Estado não desgrudaram da comitiva da Fifa e da CBF. Ainda no sábado, os responsáveis por avaliar as cidades que querem sediar o Mundial se reuniram com membros da Infraero, para uma exposição sobre o aeroporto Afonso Pena.
O compromisso seguinte foi um jantar, com a presença de vereadores, secretários municipais e de Estado e dirigentes de clubes. Além dos diretores do Atlético, dono do estádio indicado para a Copa, participaram o presidente do Coritiba, Jair Cirino; do Londrina, Peter Silva, e representantes do Paraná Clube.
Para Teixeira, essa mobilização pesará na hora da decisão sobre as sedes do mundial. “A vontade dos dirigentes em receber a Copa do Mundo é um fator preponderante para a Fifa”, garantiu.
Grana
O esforço dos políticos para trazer a Copa não é por acaso. Se for escolhida, Curitiba receberá investimentos de até R$ 4,5 bilhões. Dinheiro que virá do orçamento da prefeitura, financiamentos internacionais, do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal; empresas estatais, emendas parlamentares e do orçamento do Estado.
Com esses recursos, a cidade pretende melhorar sua estrutura nas áreas de energia, saneamento, saúde, meio ambiente, mobilidade urbana, segurança, habitação e educação. Obras que certamente darão um considerável cacife eleitoral a quem estiver no comando do Estado e da cidade.