Tapetão não assusta o presidente do STJD

Rio –

O campeonato brasileiro de pontos corridos (ou recorridos na Justiça Esportiva) está sob ameaça. A perda de quatro pontos do Paysandu esta semana, por causa da escalação supostamente irregular de três atletas, alterou a tabela de classificação. E a confusão vai continuar. O clube paraense deve ser punido novamente, com a reversão dos pontos de outros jogos, e o Goiás vai ter de defender no tribunal a sua invencibilidade no returno: o atacante Grafite estaria atuando sem condição legal e, por isso, há sete recursos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de clubes interessados em ganhar dos goianos no tapetão o que não conseguiram em campo.

O presidente do STJD, Luiz Zveiter, não teme que a disputa, na fase final, fuja do controle da esfera esportiva. Ele cita uma liminar concedida pela 1.ª Vara Cível do Fórum da Barra da Tijuca na semana passada, como principal aliada do STJD. “Esta liminar obriga a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a cumprir todas as decisões do STJD e torna inútil ação de clubes ou ?laranjas? na Justiça Comum.”

Se não quiser descer ladeira abaixo na tabela – ainda deve ser punido com a reversão dos pontos do empate com o Fluminense e da vitória sobre o São Caetano – o Paysandu vai ter de deixar fora os três atletas, Aldrovani, Borges Neto e Júnior Amorim, até que uma nova documentação seja enviada à CBF, neste caso, avalizada por outro dirigente do clube, que não seja Artur Tourinho, o presidente-pivô da confusão, por ter ignorado suspensão imposta pelo STJD.

Voltar ao topo