São Paulo pega Guaratinguetá e não quer erros da zaga

A defesa do São Paulo tem nesta quinta-feira um teste fácil, às 19h30, contra o Guaratinguetá, pela 11.ª rodada do Campeonato Paulista, mas que não permite erros. Após impedir a vitória do time nos últimos dois jogos, com seis gols sofridos, é hora de mostrar serviço no estádio do Morumbi. Emerson Leão, sem tempo para treinar, apostou na conversa para corrigir o posicionamento e deixar a equipe menos exposta.

Desde que venceu o Botafogo na estreia do Paulistão, por 4 a 0, o time tricolor sofreu gol em todos os nove jogos seguintes. A principal mudança pretendida por Leão para esta quinta deve ser na postura dos jogadores do meio para a frente. A força ofensiva do time (23 gols marcados) tem como ponto fraco a falta de marcação, que vem deixando a dupla de zaga com Rhodolfo e Paulo Miranda suscetível aos contra-ataques.

“Temos feito muitos gols, mas tomamos muitos também. Não vou culpar a defesa, até porque faço parte dela, sou volante defensivo”, afirmou Denilson. “A falta de obediência tática é o principal motivo de estarmos levando tantos gols, mas o Leão já está conversando para diminuirmos estes erros”.

Encarregado de dar proteção aos zagueiros, Denilson está sobrecarregado no combate – Jadson, Cícero e Casemiro, seus companheiros no meio de campo, têm dado pouco suporte ao setor defensivo. Ele reconhece que a ajuda dos homens de frente pode evitar danos maiores.

“Contra o Palmeiras, no terceiro gol (de Barcos, em cruzamento de Juninho), o Leão pediu para o Lucas acompanhar, mas ele estava cansado ou disperso e o cruzamento saiu para o gol”, disse Denílson. “Mas entendo estas falhas, eles têm de estar concentrados para fazer os gols para nos ajudar a vencer”. Após o clássico em Presidente Prudente, o elenco fez apenas um trabalho leve e não conseguiu corrigir as falhas defensivas com atividade em campo – Leão não conseguiu comandar nem sequer um coletivo no CT.

Não bastasse a falta de ajuda do ataque, os erros bobos dos defensores têm colaborado para os 14 gols sofridos (pior desempenho entre os quatro grandes paulistas). No 1 a 1 com o Comercial, Rhodolfo e Paulo Miranda bateram cabeça no gol que decretou o empate em casa. E nos 3 a 3 com o Bragantino, foi a vez de Piris ser desarmado no lance que originou o terceiro gol do rival. O lateral-direito paraguaio, com dores na coxa direita e problemas pessoais, não treinou nesta quarta, mas vai para o jogo.

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