Rubro-negro empolga sua torcida com goleada

O Furacão voltou com tudo e incendiou o Caldeirão. Numa noite memorável e com Kléberson, Preto e Adriano mostrando como se joga futebol, o Atlético arrasou o Bahia por 4 a 0 e definitivamente prova por que é o atual campeão brasileiro. Com a vitória conquistada, o time se recupera do tropeço na primeira rodada e ganha moral para enfrentar o Vasco.

Quem foi à Arena não teve do que reclamar. Jogando um futebol consistente, compacto e organizado, o Atlético voltou a mostrar aquela vontade, garra e disposição que consagrou o Furacão no Brasileirão do ano passado. Não era para menos. Com Preto, Kléberson e Adriano em campo não havia como dar de canela. De pé em pé, os jogadores tocavam a bola e envolviam o Bahia o tempo inteiro.

Não dava nem para o torcedor sentar na arquibancada com tantas jogadas de efeito. E a torcida, vendo o time jogar como há muito tempo não acontecia, aplaudia até erros de passe. O primeiro gol demorou a sair, mas premiou um dos maiores guerreiros rubro-negros. Após tantas chances desperdiçadas ao longo do primeiro tempo, quando o Bahia já achava que iria para o vestiário com o empate, Fabiano recebeu pela esquerda e fuzilou de primeira. A bola resvalou na zaga e enganou o goleiro Émerson. Explosão no Caldeirão.

Perdendo, o técnico Bobô mandou o time para cima. Mas, ele esqueceu que sua equipe estava mais preocupada em bater do que jogar. Como castigo, levou nova surra de bola dos endiabrados atleticanos. Mantendo o ritmo, o Atlético continuou dando as cartas. Chegar às redes baianas era questão de tempo. Dagoberto sabia disso e fez o segundo com estilo. Driblou três adversários até chutar no canto esquerdo. Nova explosão na Arena.

E não parou por aí. O Atlético queria mais e continuou tentando. O nome do jogo, Fabiano, acabou sendo premiado com mais um tento. O incansável lateral-esquerdo tabelou, foi à linha de fundo e chutou cruzado para enganar mais uma vez o goleiro baiano. Mas, para os atleticanos, 3 a 0 era pouco. Já nos acréscimos do árbitro, Rodrigo (que havia substituído Kléberson) tabelou com Kléber e definiu o placar.

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