Roger Federer, o fenômeno do tênis

Nova York – A superioridade de Roger Federer está acima de qualquer suspeita. Tanto que ele pode ser o maior tenista de todos os tempos, assim como estabelecer novos recordes incríveis. Até mesmo os números mostram que a diferença do suíço para os outros está cada vez mais acentuada. Está na liderança do ranking com 7.295 pontos, enquanto o segundo colocado está a mais de 2 mil pontos de distância – o espanhol Rafael Nadal, com 4.800.

Federer é o líder do ranking há 137 semanas. E esta sua condição não sofre ameaça até o fim da temporada. Chegou a número 1 do mundo em fevereiro de 2004 e deve estabelecer novos recordes. Até agora, o jogador que mais tempo ficou como número 1 foi Jimmy Connors, por 160 semanas (entre 1974 e 77), seguido por Ivan Lendl (de 1985 a 89). Federer pode passar os dois em fevereiro do próximo ano. Até tem pontos para defender, como o do título do Aberto da Austrália, mas demonstra condições de superar qualquer obstáculo.

Para os brasileiros, a liderança no ranking continua com Marcos Daniel, em 94.º lugar, seguido de Tiago Alves, 103, Flávio Saretta, 123, Ricardo Mello, 147, e André Sá, 182. Gustavo Kuerten é atualmente o número 1.123.

Feminino

Campeã do US Open, o último Grand Slam da temporada, a tenista russa Maria Sharapova subiu para o terceiro lugar no novo ranking da WTA, divulgado ontem, com 3.125 pontos. Ela ultrapassou a belga Kim Clijsters, que não participou da competição norte-americana por causa de uma lesão.

A também belga, Justine Henin-Hardenne, que foi derrotada por Sharapova na final, foi para 3.474 pontos, mas não conseguiu ultrapassar a francesa Amelie Mauresmo, atual campeã de Wimbledon, que tem 3.610. A melhor brasileira na lista é Jenifer Widjaja, número 237 do mundo, com 110 pontos.

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