O grupo que representará o Atlético no México estará bem reduzido e já tem um preocupação: o desgaste. Como viajaram somente 14 jogadores, o treinador não terá sequer as três substituições na linha para realizar, pois as alternativas são apenas Gabriel Pimba e Douglas Maia e ambos não estão 100%, já que retornaram do departamento médico recentemente.
Assim, os 11 escolhidos terão uma partida inteira para dosar suas forças e, ao mesmo tempo, mostrar todo o potencial para, quem sabe, buscar uma futura escalação entre o grupo titular que permaneceu em Curitiba.
Esse é o pensamento de Pedro Oldoni. “Entrei bem contra o Grêmio e, infelizmente, não pude ajudar a equipe com gols. No México é uma oportunidade para fazer grande partida, quem sabe marcar gols e mostrar que tenho condições de ser titular e brigar por vaga”, afirmou o centroavante que, inclusive, já deixou sua marca pelo Atlético em competições internacionais. Em 2006, pela mesma Sul-Americana, o atleta marcou o primeiro gol do Furacão na vitória, de virada, contra o Nacional (Uruguai), em Montevidéu (2 a 1).
Potencial
De acordo com o auxiliar e agora técnico por uma partida, André Souto, esse espírito de garra é o que todo o grupo que viajou a Guadalajara deve ter, porque todo atleta também será avaliado.
“O professor (Geninho) já falou com os atletas que esta viagem é uma oportunidade para mostrar serviço. E vamos estar observando. Durante a competição (Brasileirão) teremos problemas de lesão e cartões. Então é a oportunidade para esses jogadores demonstrarem em um jogo decisivo e numa competição internacional o potencial que eles têm”, finalizou.