República Tcheca vence Grécia e se mantém viva na Euro

Com dois gols nos cinco primeiros minutos, a República Tcheca se recuperou da derrota para a Rússia na estreia e bateu a Grécia por 2 a 1. Os tchecos vingaram assim a derrota na semifinal da Euro-04, quando foram eliminados pelos rivais.
As duas equipes voltam a campo no próximo dia 16, na última rodada da fase de classificação. A Grécia jogará com a Rússia e a República Tcheca vai enfrentar a anfitriã Polônia.

Depois de ser goleada na estreia pela Rússia, a República Tcheca sabia que só uma vitória sobre a Grécia a deixaria com condições de classificação para as quartas de final da competição. E os tchecos entraram em campo com “a faca entre os dentes”. Com velocidade, agressividade e movimentação, precisaram de apenas 5min para dizimar a eficiência defensiva grega.

Em seu primeiro ataque, aos 2min, marcou quando Hubschman viu o buraco na defesa grega e enfiou a bola pra Jiracek, que dominou e bateu para abrir o placar. Três minutos mais tarde, mais um passe em profundidade, desta vez para o lateral direito Gebre Selassie, que foi à linha de fundo e cruzou rasteiro. O goleiro Chalkias falhou ao não cortar e Pilar empurrou para o fundo das redes.

Depois disso, os tchecos passaram a administrar o jogo. E deram a bola para que os gregos tentassem o impossível, uma vez que a Grécia é reconhecidamente uma seleção que joga no erro dos adversários.

Sem criatividade, o time grego, do técnico português Fernando Santos, esbarrou nas suas próprias deficiências para chegar ao gol. Só o fazia através de cruzamentos. Seus únicos dois chutes durante toda a primeira etapa foram bloqueados pela zaga tcheca. Na grande oportunidade que teve, eles marcaram, mas Fotakis estava adiantado e o tento foi anulado.

A Grécia voltou mais incisiva para o segundo tempo. E foi presenteada com um gol logo aos 7min. Samaras cruzou, o goleiro Petr Cech falhou e soltou a bola nos pés de Gekas, que diminuiu.

Os gregos foram então para o ataque, abusando dos levantamentos na área.
Os tchecos não tinham saída de bola, não trocavam passes, não atacavam e traziam cada vez mais a Grécia para o seu próprio campo.

O problema grego era que o time só sabia fazer uma coisa: levantar a bola para a área. Para tentar corrigir isso, o treinador colocou o quarto atacante em campo, sacando o meio-campista Fourtounis e promovendo a entrada de Mitroglu.
A Grécia era um time todo diferente, com atitude e vontade. Na segunda etapa, passou a ter mais posse de bola e a chutar mais que os rivais.

A República Tcheca, sem o seu principal jogador, Rosicky, substituído no intervalo, não conseguia nem contra-atacar. Time apático, sem saída para o ataque.
No fim, na base do desespero, os gregos foram com tudo para o ataque na tentativa do empate, mas não deu resultado.

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